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Brasil é o 2º colocado no ranking global dos NFTs, à frente dos Estados Unidos e China

21 jun 2022, 12:30 - atualizado em 21 jun 2022, 12:34
NFT
O aumento na adesão aos NFTs deve-se, em grande parte, à popularização de games em blockchain. (Imagem: Unsplash/PiggyBank)

A popularização dos tokens não fungíveis (NFTs) em 2021 e no começo deste ano não foi segredo para ninguém. O que talvez ninguém esperava é que o público brasileiro ficasse em segundo lugar na adesão mundial aos NFTs.

Uma pesquisa feita pelo Statista aponta que pelo menos cinco milhões de brasileiros já têm um NFT, correspondendo a 2,3% da população nacional.

Em primeiro lugar está a Tailândia, com 5,6 milhões de cidadãos (8%) que possuem um token não fungível. Depois do Brasil, estão os Estados Unidos, China, Canadá e Alemanha.

O aumento na adesão aos NFTs deve-se, em grande parte, à crescente popularidade de jogos em blockchain, como Axie Infinity (AXS).

O jogo “play-to-earn” (P2E) criado pela Sky Mavis tornou-se tão conhecido no sudeste asiático, que usuários estavam jogando Axie Infinity como meio para obtenção de renda, devido à possibilidade de ganhar dinheiro de verdade com o game.

NFTs enfrentam ‘dias de luta’ em 2022

Outra pesquisa, da companhia de análise de blockchain Chainalysis, mostrou que, de janeiro a abril de 2022, os NFTs movimentaram R$ 144 bilhões, enquanto, durante o ano 2021, essa métrica foi de R$ 192 bilhões.

Embora a marca de 2022 esteja próxima à de 2021, o mercado relaciona a aquisição dos NFTs a compras pontuais e volumosas, que acabam representando quase metade do volume total.

De modo geral, o mercado de NFTs recuou, com diminuição nas transações. Dados do NonFungible indicam que, de janeiro a maio de 2022, a média diária de negociações tem sido de 19 mil — uma queda de 92% em relação ao pico de 225 mil em setembro de 2021.

A queda nas negociações de NFTs deve-se à diminuição da “febre” desses tokens, registrada principalmente em 2021, além da queda no preço das criptomoedas e aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), deixando investidores menos propensos a investimentos de maior risco.

*Com informações de Forbes

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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