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“Brasil é um país de ações individuais, não de índice”, diz investidor estrangeiro

26 maio 2020, 8:53 - atualizado em 26 maio 2020, 8:53
Mercados Ibovespa
Para o investidor, existem diversas empresas brasileiras excelentes, bem geridas e com ótimos fundamentos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os investidores estrangeiros não estão esperando muita coisa do Brasil no momento. Em uma série de reuniões realizada pela XP Investimentos, o negativismo em relação à política, à crise do coronavírus e ao câmbio prevaleceu.

Em vez de acender um alerta, a corretora viu isso como “potencialmente positivo” para as ações brasileiras.

“Quaisquer melhoras nos fundamentos domésticos ou globais podem levar a uma forte recuperação nos preços de ativos, como vimos nos últimos dias”, disse Fernando Pereira, estrategista-chefe e head do time de pesquisa da XP.

País de ações individuais

Um investidor estrangeiro destacou que o Brasil é um “país de ações individuais, não de índice”. A fala é sustentada pela baixa participação brasileira no índice de Mercados Emergentes (MSCI EM), atualmente de 4,7%.

Para o investidor, existem diversas empresas brasileiras excelentes, bem geridas e com ótimos fundamentos, como o Magazine Luiza (MGLU3), a Localiza (RENT3), a Raia Drogasil (RADL3) e a Hapvida (HAPV3).

“Esse fenômeno de investidores estrangeiros podendo prestar menos atenção ao país e mais em ações específicas pode ajudar a explicar por que muitas ações negociam com múltiplos de avaliação bastante elevados, enquanto outros setores negociam com um grande desconto em relação aos seus pares globais e ao histórico (como commodities e setor financeiro)”, afirmou Pereira.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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