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Brasil pode perder à África no café? Continente já responde por 11% do total produzido no mundo

31 out 2021, 9:00 - atualizado em 29 out 2021, 14:21
Café Grãos Agricultura Agronegócio
O Continente Africano possui mais de dez países produtores de café, cm cinco principais polos cafeeiros (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker

A produção de café na África no ano-cafeeiro 2020-2021 foi estimada em 18,7 milhões de sacas de 60kg, volume que manteve o nível do período anterior.

O Continente Africano possui mais de dez países produtores de café, entre os quais, os cinco maiores são Etiópia, com 7,7 milhões de sacas, que correspondem a 41% do total produzido, seguido de Uganda, com 4,9 milhões de sacas (26%), em terceiro, Costa do Marfim (2,2 milhões de sacas – 12%), na quarta posição, Tanzânia (900 mil sacas – 5%), e, em quinto, Quênia (844 mil sacas, com aproximadamente 4%).

Os demais países têm a produção estimada em 2,2 milhões de sacas, número que corresponde a apenas 12% da produção de todos os países da África.

No contexto da produção africana de café, vale destacar que esta safra prevista de 18,7 milhões de sacas manteve-se estável em relação à safra de 2019-2020. Tal volume de produção africano corresponde a 11% da produção mundial, que está estimada em 169,6 milhões de sacas para o ano-cafeeiro 2020-2021.

Os dados e números que permitiram realizar esta análise foram obtidos do Relatório sobre o mercado de Café agosto 2021 e do Relatório sobre o mercado de Café setembro 2021, ambos da Organização Internacional do Café – OIC.

Para a OIC, o ano-cafeeiro global compreende o período que abrange os meses de outubro a setembro.

O Relatório de Setembro da OIC ao apresentar dados que permitem analisar a conjuntura mundial do setor demonstra ainda que a produção mundial do ano-cafeeiro 2020-2021, estimada em 169,6 milhões de sacas, teve um crescimento de apenas 0,4% em relação ao ano-cafeeiro 2019-2020, que foi de 169 milhões de sacas.

Além disso, o Relatório sobre o mercado de Café setembro 2021 destaca que, o consumo mundial do ano-cafeeiro 2020-2021 deve atingir 167,3 milhões de sacas, com acréscimo de 1,9% em relação ao ano-cafeeiro anterior, quando teve volume equivalente a 164,2 milhões de sacas.

Com relação ao desempenho do consumo neste ano-cafeeiro, vale destacar a performance do consumo da América do Norte que, segundo o Relatório, registra incremento de 3,7% em relação ao período anterior, com o consumo equivalente a 31,8 milhões de sacas.

Com informações da Embrapa

Entrevista: como investir em agro em 2021?

Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.

Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.

Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.

De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.

E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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