Economia

Brasil poderia ter ido melhor? O balanço de 2023 na visão de Campos Neto

18 nov 2023, 12:22 - atualizado em 18 nov 2023, 12:22
campos neto como foi o ano de 2023
“Poderia ter sido melhor? Sempre pode. Para 2024 a gente tem que se antecipar nos desafios”, disse o presidente do BC.  (Imagem: Marcos Oliveira / Agência Senado)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve ontem (17) em um evento organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico onde debateu os principais acontecimento no Brasil e no mundo no ano de 2023.

Campos Neto, que acaba de voltar do exterior, onde conversou com os principais bancos centrais do mundo, reforçou que a visão que se tem de fora é que o Brasil “foi bem”. “Poderia ter sido melhor? Sempre pode. Para 2024 a gente tem que se antecipar nos desafios”, disse Campos Neto.

O presidente do BC ao final de sua participação no E agora, Brasil? fez um retrocesso dos acontecimentos no país que fizeram o Brasil chegar no patamar otimista que está hoje.

“2023 foi um ano desafiador, tiveram diversas críticas aos juros altos e, no final das contas, o que se mostrou é que a inflação tá convergindo”, recordou.

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Neto chamou atenção para um ponto crucial que o Banco Central ainda pretende trabalhar em cima que é o setor de crédito que Neto confirmou que, esse sim, teve um freio no ano, junto do mercado de capitais.

Quanto à Reforma Tributária aprovada no Senado, a percepção dele é de que “não é o mundo ideal”, mas que pode ajudar lá na frente.

Para 2024, Campos Neto reforça o cuidado com o fiscal e expressa uma leve preocupação em melhorar o crescimento do Brasil, visto que as projeções apontam para uma esfriada. Segundo ele, será necessário encontrar novas alternativas. “Temos todas as condições para ficarmos otimistas para 2024”, pontuou.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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