Economia

Brasil precisa evitar “estilo Dilma” de proteção do emprego para enfrentar a crise

22 mar 2020, 9:38 - atualizado em 22 mar 2020, 10:10
Indústria Emprego
“O PPE foi usado em apenas 27% dos casos”, lembra a Fipe (Imagem: Divulgação/Portal Brasil)

O governo federal deve evitar a tentação de criar algum tipo de mecanismo de proteção do emprego, aos moldes do visto durante a recessão de 2015, avalia a Fipe em um estudo publicado junto ao “Salariômetro” de março.

“A Política de Proteção do Emprego (PPE), criada na recessão de 2015, no governo Dilma, não ‘emplacou’”, lembra a instituição.

Histórico de acordos de redução de jornada e salário

Fonte: Salariômetro/Fipe, com base em dados do Mediador (Ministério da Economia)

A PPE foi adotada em apenas 217 acordos de redução de jornada e salários, enquanto que, no mesmo período, 601 empresas abriram mão dos incentivos e fizeram acordos com o mesmo objetivo, mas sem o controle do governo.

“O PPE foi usado em apenas 27% dos casos. É uma mensagem valiosa para não repetir os mesmos erros nos tempos do covid-19”, alerta a Fipe.

Veja o Salariômetro deste mês:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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