Coluna do Market Makers

Brasil: Um mau começo (mas ainda não é um problema)

08 jan 2024, 11:54 - atualizado em 08 jan 2024, 11:54

Colunista convidado: A newsletter de hoje é um texto escrito por Sandro Sobral, head da área de mercados da tesouraria do Santander Brasil. O texto foi enviado à sua base de clientes no dia 4 de janeiro e acabou viralizando no mercado de tão bom que ficou.

Certamente foi a leitura mais compartilhada e debatida da primeira semana do ano e, por isso, pedimos ao Sandro a permissão para traduzir o texto e enviar para nossa base.

Com a permissão concedida, aqui está, com exclusividade para os leitores da newsletter do Market Makers, a tradução do texto de Sandro Sobral. Boa leitura!

O início do ano não parece promissor para os mercados dado a ainda falta de clareza do cenário. E isso não é necessariamente um problema, mas talvez um sinal de que as coisas não serão fáceis este ano, especialmente porque em janeiro de 2023 a situação era praticamente oposta: todos estavam pessimistas, havia muita gordura nos preços. Agora é o contrário, com vários mercados (quase) precificados à perfeição.

Pode parecer estranho dizer que 23 era mais promissor com todos ‘pessimistas’. Veja, isso é um texto sobre mercados e investimentos. Sobre oportunidades. E o que vamos discutir abaixo é se os preços, o cenário e o posicionamento dos investidores combinados condiz com o otimismo geral dos mercados atuais.

Eu admito ter uma obsessão pelos aspectos psicológicos do mercado. E venho insistindo há algum tempo que os investidores locais têm sido mais dogmáticos (e muitas vezes passionais) do que pragmáticos. As narrativas são ajustadas ao seu portfólio e posicionamento, com os fundamentos e os níveis de preço sendo consistentemente ignorados ou mesmo ajustados.

Temos uma geração de investidores que não sabe lidar com juros altos e com a falta de incentivos fiscais e monetários maciços e contínuos, uma geração impaciente, exposta a um excesso de informações “fast food”. Tudo isso, em conjunto, tem adicionado extrema volatilidade aos preços de mercado sem que necessariamente os fundamentos básicos da economia tenham mudado.

Clique aqui para ler o texto completo!

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