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BrasilAgro (AGRO3): Commodities devem pesar sobre ações, diz XP após resultados do 3T23; o que fazer?

10 maio 2023, 11:56 - atualizado em 10 maio 2023, 11:56
BrasilAgro
A empresa reportou prejuízo de R$ 3,2 milhões; a corretora prevê um cenário de queda para as commodities, principalmente para soja e milho (Imagem: YouTube/BrasilAgro)

A BrasilAgro (AGRO3) divulgou na última terça-feira (9) seus resultados no terceiro trimestre da safra 2022/2023 (3T23).

A empresa reportou prejuízo de R$ 3,2 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 81 milhões do mesmo período do ano passado (3T22).

Na avaliação da XP Investimentos, que já esperava um trimestre fraco para empresa, a forte base de comparação pesa na leitura devido à volatilidade das commodities e custos mais altos.

Dessa forma, a XP manteve sua recomendação neutra para ação, com preço-alvo de R$ 31,80 e potencial de alta de 36%

Apesar do ambiente de altas taxas de juros e da incerteza quanto as perspectivas econômicas, a operação imobiliária, com preços de terras acima do esperado, segue surpreendendo a corretora.

Contudo, a XP enxerga um viés de baixa para as commodities, principalmente para soja e milho, o que deve pesar no desempenho das ações.

Por outro lado, a corretora vê como possível uma compensação desse impacto pela produção de cana-de-açúcar, apesar da perda de produtividade em algumas áreas seja um problema.

Perspectiva para 2023/2024

Segundo a XP, os custos médios caíram para R$ 4.200/hectare após a queda nos preços de fertilizantes e produtos químicos.

Assim, apesar da queda recente dos preços das commodities, a relação de troca manteve-se em patamares bastante interessantes, o que permite que os produtores aumentem as vendas e garantam margens sólidas.

Dessa forma, a corretora prevê que o bom momento da BrasilAgro seguirá na safra 23/24, com a companhia demonstrando excelência na monetização de seu portfólio de terras com rentabilidade atrativa, mesmo em um momento mais desafiador para a venda de terrenos.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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