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Brava (BRAV3): BTG reduz preço-alvo, mas vê trajetória positiva com desalavancagem

12 set 2025, 13:21 - atualizado em 12 set 2025, 13:21
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(Imagem: Divulgação/Brava Energia)

O BTG Pactual reduziu o preço-alvo da Brava (BRAV3) para R$ 27 por ação, ante R$ 28, após avaliar os últimos resultados da companhia. Apesar do corte, o banco mantém a recomendação de compra e afirma que a Brava está avançando em ações importantes para reduzir a dívida, como a antecipação de recebíveis da Yinson e o refinanciamento e pré-pagamento de parte de suas obrigações.

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Segundo o BTG, essas medidas colocam a empresa em caminho firme para diminuir a alavancagem nos próximos dois trimestres. Ainda assim, o banco alerta que o papel segue sensível às variações do preço do petróleo no curto prazo, mesmo com o hedge, o que pode deixar alguns investidores cautelosos até que a dívida caia.

O BTG destaca que a combinação de boa execução operacional, eficiência e disciplina no hedge fortalece a empresa frente à volatilidade do petróleo. Com a redução da alavancagem, há expectativa de gerar mais valor para o acionista, transformando dívida em patrimônio.

Para 2026, o BTG projeta que a Brava deve gerar caixa neutro para o acionista com o barril a US$ 65, o que pode limitar a valorização das ações até que 2027 traga maior clareza.

Desempenho forte da Brava

Na parte operacional, o banco ressalta que a unidade Atlanta segue com desempenho forte, acima de 90% de eficiência em 2025, e continua sendo a principal geradora de caixa da empresa. O projeto Papa Terra tem três fases: redução de custos e aumento de eficiência, perfuração de dois novos poços no quarto trimestre de 2026, e meta de produção de 30–35 mil barris por dia.

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No onshore, o BTG diz que o investimento está focado em recuperação secundária, eficiência de perfuração e melhorias no fator de recuperação, com potencial de adicionar cerca de 100 milhões de barris às reservas certificadas.

O BTG também destaca que o hedge é um pilar da estabilidade do fluxo de caixa. A Brava protege cerca de 40% da produção nos primeiros seis meses, 20% nos seis seguintes e 10% nos últimos meses. Atualmente, cerca de 10 milhões de barris estão hedgeados entre o segundo semestre de 2025 e o primeiro de 2026, a um preço médio de US$ 63 por barril.

A administração busca atingir breakeven de ciclo completo em torno de US$ 50 até 2026, mantendo flexibilidade para ajustar investimentos em produção de petróleo em terra e nas etapas de refino e distribuição.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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