Brava Energia (BRAV3) aprova programa de ADR Nível 1 com o JP Morgan; entenda

O conselho de administração da Brava Energia (BRAV3) aprovou a implementação de um programa de American Depositary Receipts (ADR) Nível 1 custodiado pelo JP Morgan, visando ampliar a liquidez das ações e abrir um canal direto para investidores internacionais.
O programa, previsto para negociação no mercado de balcão dos Estados Unidos (OTC), depende da declaração de efetividade pela Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
O ADR nada mais é do que um recibo de depósito americano, que permite a empresas estrangeiras a negociação das ações nos mercados dos Estados Unidos.
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O mecanismo viabiliza o acesso de investidores americanos a empresas de fora do país sem a necessidade de operar diretamente nas bolsas estrangeiras.
O ADR Nível 1, adotado pela Brava Energia, se refere ao tipo mais básico, sem exigência do cumprimento de todos os requisitos da SEC.
No entanto, a negociação da ADR Nível 1 ocorre em OTC, não em bolsas como Nyse ou Nasdaq, o que pode restringir o volume e a profundidade do mercado americano.
Brava Energia em trajetória de desalavancagem
Em relatório do dia 12 de setembro, o BTG Pactual avaliou que a petrolífera está avançando em ações importantes para reduzir a dívida, como a antecipação de recebíveis da Yinson e o refinanciamento e pré-pagamento de parte de suas obrigações.
Segundo o BTG, essas medidas colocam a empresa em caminho firme para diminuir a alavancagem nos próximos dois trimestres.
Ainda assim, o banco alerta que o papel segue sensível às variações do preço do petróleo no curto prazo, mesmo com o hedge, o que pode deixar alguns investidores cautelosos até que a dívida caia.
O banco reduziu o preço-alvo para R$ 27 por ação, ante R$ 28, mas manteve a recomendação de compra.