Brava Energia (BRAV3) dispara até 10% com petróleo e investimentos no radar
As ações da Brava Energia (BRAV3) engatam a terceira alta consecutiva e lideram a ponta positiva do Ibovespa, com apoio do desempenho do petróleo e expectativas sobre a companhia no próximo ano.
Por volta de 11h40 (horário de Brasília), BRAV3 tinha avanço de 8,01%, a R$ 15,77. Na máxima do dia, os papéis subiram 10,27% (R$ 16,10). Acompanhe o Tempo Real.
A junior oil também é a ação mais negociada no mercado brasileiro. No mesmo horário, os papéis tinham um giro financeiro de 233,8 milhões, em 19,6 mil negociações.
Com o avanço de hoje, BRAV3 já acumula valorização de quase 18% na semana. No ano, o saldo ainda é negativo em 33%.
O que impulsiona a Brava Energia?
As ações da junior oil são beneficiadas pelas notícias recentes da companhia.
Ontem (17), o diretor financeiro da Brava Energia, Luiz Carvalho, anunciou que prevê investir US$ 550 milhões em 2026, sendo dois terços em sua estratégia de expansão – com a perfuração de quatro poços entre 2026 e 2027 – e em manutenção.
Para este ano, a projeção dos investimentos é de cerca de US$ 500 milhões, segundo estimativas da companhia.
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Além disso, os rumores de negociações da empresa com a Eneva, envolvendo seus ativos de E&P (exploração e produção), continuam no radar. Também na véspera, a Brava informou que “a companhia não tem conhecimento de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão com objetivo de formação de bloco de controle”.
Na última terça-feira (16), o Pipeline, do Valor Econômico, noticiou que a Brava estaria negociando a venda de três poços de gás para a Eneva, com assessoria do Goldman Sachs. De acordo com o jornal, a transação poderia movimentar US$ 450 milhões.
“Em nossa visão, a avaliação de US$ 450 milhões citada parece elevada para os principais ativos de produção de gás da Brava. Se o negócio for fechado nesses níveis, provavelmente será lucrativo para os acionistas da Brava (supondo que o valor não inclua pagamentos contingentes ou diferimentos significativos)”, avaliam os analistas.
BRAV3 também é impulsionada pela recuperação do petróleo. Por volta de 12h (horário de Brasília), o contrato futuro mais líquido do Brent, para fevereiro, tinha alta de 0,80%, a US$ 60,16 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.