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Brava Energia (BRAV3) dispara até 10% com petróleo e investimentos no radar

18 dez 2025, 12:03 - atualizado em 18 dez 2025, 12:03
Brava Energia
As ações da Brava Energia operam em alta após a companhia reportar produção recorde de óleo equivalente em maio (Imagem: iStock/claffra)

As ações da Brava Energia (BRAV3) engatam a terceira alta consecutiva e lideram a ponta positiva do Ibovespa, com apoio do desempenho do petróleo e expectativas sobre a companhia no próximo ano. 

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Por volta de 11h40 (horário de Brasília), BRAV3 tinha avanço de 8,01%, a R$ 15,77. Na máxima do dia, os papéis subiram 10,27% (R$ 16,10). Acompanhe o Tempo Real. 



A junior oil também é a ação mais negociada no mercado brasileiro. No mesmo horário, os papéis tinham um giro financeiro de 233,8 milhões, em 19,6 mil negociações.

Com o avanço de hoje, BRAV3 já acumula valorização de quase 18% na semana. No ano, o saldo ainda é negativo em 33%.

O que impulsiona a Brava Energia? 

As ações da junior oil são beneficiadas pelas notícias recentes da companhia. 

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Ontem (17), o diretor financeiro da Brava Energia, Luiz Carvalho, anunciou que prevê investir US$ 550 milhões em 2026, sendo dois terços em sua estratégia de expansão – com a perfuração de quatro poços entre 2026 e 2027 – e em manutenção.

Para este ano, a projeção dos investimentos é de cerca de US$ 500 milhões, segundo estimativas da companhia.

Além disso, os rumores de negociações da empresa com a Eneva, envolvendo seus ativos de E&P (exploração e produção), continuam no radar. Também na véspera, a Brava informou que “a companhia não tem conhecimento de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão com objetivo de formação de bloco de controle”.

Na última terça-feira (16), o Pipeline, do Valor Econômico, noticiou que a Brava estaria negociando a venda de três poços de gás para a Eneva, com assessoria do Goldman Sachs. De acordo com o jornal, a transação poderia movimentar US$ 450 milhões.

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Para a XP, uma eventual venda de ativos é potencialmente positiva, embora os analistas enfatizem que a notícia ainda é altamente especulativa.

“Em nossa visão, a avaliação de US$ 450 milhões citada parece elevada para os principais ativos de produção de gás da Brava. Se o negócio for fechado nesses níveis, provavelmente será lucrativo para os acionistas da Brava (supondo que o valor não inclua pagamentos contingentes ou diferimentos significativos)”, avaliam os analistas.

BRAV3 também é impulsionada pela recuperação do petróleo. Por volta de 12h (horário de Brasília), o contrato futuro mais líquido do Brent, para fevereiro, tinha alta de 0,80%, a US$ 60,16 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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