BRF (BRFS3) agrada com balanço, mas não é hora de comprar a ação
A BRF (BRFS3) divulgou balanço no segundo trimestre (2T22) que, em linhas gerais, agradou o mercado. No entanto, analistas alertam que não é hora de comprar as ações do frigorífico, já que a empresa precisa de tempo para por em prática seu processo de transformação.
A XP Investimentos reitera sua recomendação neutra para a BRF. A Genial Investimentos tem indicação de manutenção do papel e estipula preço-alvo de R$ 15 em até 12 meses.
Nesta quinta-feira (11), por volta das 11h, as ações ordinárias da BRF despencavam 5% a R$ 16,30 cada.
No mesmo instante, o Ibovespa avançava 0,69% aos 111 mil pontos.
Por que ação da BRF cai?
A BRF reportou prejuízo líquido consolidado das operações continuadas de R$ 451 milhões no segundo trimestre. O aumento de custos e despesas foi o que mais pesou na piora dos resultados do frigorífico.
A empresa ainda está reportando prejuízo e o mercado está esperando para ver quando a chave vai girar, avalia o analista da Genial Investimentos Adriano Castro.
“O prejuízo líquido de R$ 304 milhões foi pior do que nós esperávamos, e o nível de alavancagem da companhia ainda está alto em nossa visão, em 3,14 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda. A tendência é de melhora ao longo dos próximos trimestres, porém ainda preferimos esperar”, afirma.
Os fundamentos também melhoraram para a BRF após a acomodação dos preços das rações usadas para alimentação animal, observa a XP.
“Com o aumento da demanda e preços mais altos dos alimentos, a BRF terá melhora gradual nos resultados. No entanto, uma virada muito mais profunda ainda demanda tempo e estamos ansiosos para ver como a nova governança afetará o frigorífico”, explicam Leonardo Alencar e Pedro Fonseca.
?Entre para o grupo do Money Times no Telegram!?
Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.
