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BRF (BRFS3): Prejuízo cresce 70,8% no 2T22 e alcança R$ 451 milhões

10 ago 2022, 23:04 - atualizado em 10 ago 2022, 23:04
BRF BRFS3 resultados prejuízo 2T22 balanço
Inflação: BRF sofreu com o aumento de custos e despesas, e viu seu prejuízo piorar em relação a um ano (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido consolidado das operações continuadas de R$ 451 milhões no segundo trimestre. O resultado é 70,8% maior que as perdas de R$ 199 milhões registradas no mesmo período do ano passado.

O aumento de custos e despesas foi o que mais pesou na piora dos resultados da companhia. Isto, porque a receita líquida cresceu 11,2%, para R$ 12,9 bilhões. Os custos de produtos e serviços, contudo, aumentaram 15%, para R$ 10,9 bilhões. Com isso, o lucro bruto, R$ 1,9 bilhão, caiu 6,2%.

Margem de Ebitda da BRF também sofre

A corrosão dos ganhos continuou com o salto de 20% das despesas operacionais, que passaram de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão. O aumento de 16% das despesas com vendas foi o que mais pressionou essa conta, já que essa linha somou R$ 1,7 bilhão.

O resultado líquido de operações financeiras foi ligeiramente melhor neste trimestre, com saldo negativo de R$ 610 milhões, ante perdas de R$ 759,4 milhões em igual intervalo de 20221.

O Ebitda ajustado, importante referência dos analistas para estimar a geração de caixa, somou R$ 1,4 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão da comparação. A margem Ebitda ajustada apresentou uma leve deterioração, recuando de 10,9% para 10,6%.

Veja o relatório de resultados do 2T22 da BRF, divulgado nesta quarta-feira (10).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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