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BRF (BRFS3): Banco vê queda na rentabilidade e rebaixa preço-alvo em 42%; é hora de correr da ação?

31 maio 2023, 12:00 - atualizado em 31 maio 2023, 12:00
BRF BRFS3
O Goldman Sachs enxerga com preocupação o cenário de oferta elevada de frango e baixa demanda nos principais mercados (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

O Goldman Sachs reduziu em 42% o preço-alvo da BRF(BRFS3), de R$ 10,70 para R$ 6,20 por ação, já que a queda nos preços dos grãos não será suficiente para sustentar um fluxo de caixa livre positivo para a empresa. 

Além disso, o banco reduziu a recomendação do papel de neutro para venda.

De forma geral, o Goldman Sachs vê os preços mais baixos dos grãos como um fator positivo. No entanto, com um cenário de oferta elevada de frango e baixa demanda nos principais mercados, há perspectiva de pressão na rentabilidade do frigorífico.

O banco prevê as ações da BRF sendo negociadas abaixo dos níveis históricos e de seus pares, dada a visibilidade limitada na geração de caixa livre sustentável e maior riscos de execução.

Por fim, o Goldman Sachs acredita que os preços mais baixos da ação podem criar riscos de alta para operações de fusões & aquisições. No entanto, devido à alavancagem mais em alta em todo setor, há espaço limitado para outras atividades no médio prazo.

Injeção de capital

Por meio de fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (31), a SALIC, companhia de agropecuária da Arábia Saudita, e a Marfrig (MRFG3) se comprometeram com investimento de até R$ 4,5 bilhões na BRF (BRFS3).

Desse total, 250 milhões de ações (50%) serão subscritas pela SALIC, e os outros 50% investidos pela Marfrig, desde que o preços das novas ações não passem de R$ 9, totalizando 500 milhões de ações.

Essa promessa de aporte fez com que as ações da BRF disparassem nesta manhã, com alta acima de 14%.



Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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