Comprar ou vender?

BTG corta preço-alvo da WEG (WEGE3), mas destaca fatores positivos; é hora de comprar?

28 out 2025, 12:41 - atualizado em 28 out 2025, 12:41
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(Imagem: Weg/Divulgação)

O BTG Pactual reduziu o preço-alvo da WEG (WEGE3) de R$ 54 para R$ 52. O novo valor implica um potencial de valorização de cerca de 26%, além de retorno total de 28% quando incluídos dividendos.

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Em relatório divulgado no início desta semana, o banco considerou que a fraqueza de curto prazo já está amplamente precificada e que a WEG permanece bem posicionada para capturar o crescimento global de demanda por energia, mesmo com tarifas e pressões cambiais.

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Os resultados da companhia no terceiro trimestre de 2025 (3T25) foram considerados mistos pelos analistas. A receita líquida cresceu 4% na comparação anual, abaixo da estimativa de +7% do BTG.

Por outro lado, a margem Ebitda surpreendeu positivamente, atingindo 22,2%, acima da projeção de 21,5%. Segundo o relatório, o ganho de margem compensou a leve decepção do crescimento, sustentando o desempenho das ações após o resultado.

Após incorporar os números o BTG reduziu suas projeções: receita de R$ 41,3 bilhões em 2025 (queda de 4% nas estimativas anteriores) e R$ 44,7 bilhões em 2026 (redução de 7%).

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Mesmo com o corte, o banco mantém a visão construtiva. “O que antes parecia um ciclo de desaceleração acentuado agora se mostra apenas um revés temporário, com retomada prevista a partir de 2026”, diz o BTG.

Além disso, os analistas ressaltam que apesar das tarifas as negociações entre os governos brasileiro e norte-americano reduziram o risco de um impacto prolongado.

Sendo assim, o banco mantém a recomendação de compra, sustentada pela entrada em operação de novas fábricas de transformadores no Brasil e no exterior.

Essas unidades — em México, Colômbia, China e Santa Catarina — fazem parte de um investimento total de R$ 2,5 bilhões, voltado à expansão da capacidade produtiva e à modernização de linhas.

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Essas iniciativas devem dobrar a capacidade de T&D (transmissão e distribuição) e aumentar a exposição a mercados de maior valor agregado.

“WEG está atravessando um ciclo de alocação de capital que deve reforçar sua liderança em mercados estratégicos como motores de alta tensão, alternadores, transformadores e soluções para a transição energética, diz o relatório.

Na tarde desta terça-feira (28), as ações da WEG operam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV), subindo 2% e operando nos R$ 42,53.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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