BTG Pactual (BPAC11), Itaúsa (ITSA4), MBRF (MBRF3) e outros destaques desta terça-feira (11)
Os resultados do terceiro trimestre de 2025 do BTG Pactual (BPAC11), Itaúsa (ITSA4) e MBRF (MBRF3), além do programa de recompra desta última, são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (11).
Confira os destaques corporativos de hoje
Lucro do BTG (BPAC11) salta mais 42% no 3T25, a R$ 4,5 bi, e bate recorde
O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,5 bilhões, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça (10).
No trimestre, a alta foi de 8,2%, superando um segundo trimestre já considerado forte.
Analistas consultados pela LSEG esperavam um resultado final de R$ 4,02 bilhões para o período.
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Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em 28,1% no ano, salto de mais de quatro pontos percentuais.
Dessa forma, o BTG não só ultrapassou como abriu distância para o Itaú (ITUB4) no quesito rentabilidade, que chegou a 23,3% nesse trimestre.
Com a deterioração dos números do Banco do Brasil (BBAS3), o BTG, junto com o Itaú, integra a seleta lista de bancos que conseguiram manter a rentabilidade acima de 20%.
Itaúsa (ITSA4) tem lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no 3T25
A holding controladora do Itaú Unibanco, Itaúsa (ITSA4), anunciou nesta segunda-feira lucro líquido recorrente de R$4,12 bilhões para o terceiro trimestre, crescimento de 6% sobre o desempenho de um ano antes.
A companhia, que também tem investimentos em empresas como Motiva, Aegea, Alpargatas e Copa Energia, teve um retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio de 18,1% de julho ao final de setembro, ante 18,3% no mesmo período de 2024.
Segundo a Itaúsa, o lucro do terceiro trimestre, de R$ 4,2 bilhões, foi recorde.
O desempenho foi catapultado pelo Itaú Unibanco e também pelo resultado das empresas do chamado “setor não financeiro”, que cresceu 4%, “principalmente pelos desempenhos crescentes da Aegea, Alpargatas e Motiva”, disse a holding.
Após queda nos lucros, MBRF (MBRF3) anuncia novo plano de recompra de ações
A MBRF (MBRF3) anunciou na noite desta segunda-feira (10) a aprovação de um novo programa de recompra de ações que prevê a aquisição de até 64.606.165 ações ordinárias, em movimento adicional ao programa de recompra já em andamento pela companhia.
“O objetivo da Companhia na execução do Programa de Recompra é o de maximizar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital e da aplicação de recursos disponíveis na aquisição das ações em bolsa de valores, a preços de mercado, e/ou operações estruturadas”, informou a empresa em comunicado.
O prazo para execução do plano se estende até 24 de março de 2027, um período máximo de 18 meses contado desde o lançamento do plano em 24 de setembro de 2025.
A destinação dos recursos será suportada pelo montante global das reservas de lucro e capital da companhia, excluídas as reservas especificamente vedadas pela regulamentação, assim como pelo resultado realizado do exercício em curso, conforme as regras da CVM.
Mais cedo, a empresa reportou um lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 94 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), uma queda de 62% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Esse é o primeiro balanço da companhia após a fusão entre Marfrig e BRF.
A receita líquida cresceu 9,2%, saindo R$ 38,233 bilhões para R$ 41, 766 bilhões. Já o Ebitda ajustado da empresa recuou 8,6% e totalizou R$ 3,503 bilhões.
Oi (OIBR3) adia balanço por tempo indeterminado
A Oi (OIBR3;OIBR4) informou ao mercado o adiamento, por tempo indeterminado, da divulgação do seu balanço de resultados referente ao terceiro trimestre de 2025 (3T25), após ter falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro, mostra fato relevante divulgado ao mercado na noite de segunda-feira (10). A divulgação estava marcada para amanhã, 12 de novembro.
A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou, ainda na segunda-feira, a falência da operadora de telecomunicações que enfrentava seu segundo processo de recuperação judicial (RJ). A companhia já estava com a “corda no pescoço” desde o início de outubro, quando a Justiça interveio na RJ.
“Não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”, afirmou a decisão assinada pela juíza Simone Gastesi Chevrand.
Natura (NATU3) tem prejuízo de R$ 119 milhões no 3° trimestre
A Natura (NATU3) teve prejuízo líquido recorrente de R$ 119 milhões no terceiro trimestre, segundo balanço divulgado pela fabricante de cosméticos nesta segunda-feira.
O prejuízo ocorreu em função das pressões sobre receita e rentabilidade, aliadas ao aumento das despesas financeiras líquidas, disse a empresa.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente ficou em R$ 577 milhões, o que representa uma queda de 33,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre, recuo de 3,8% na base anual sob câmbio constante e queda de 13,1% em reais, “como resultado da desaceleração no Brasil e dos desafios na integração das operações da Argentina e do México”, disse a companhia no relatório.
Bradesco (BBDC4) e Rede Dor (RDOR3) ampliam parceria com hospitais
A parceria entre o Bradesco (BBDC4) e a Rede D’or (RDOR3) vai incluir o hospital Maternidade São Luiz Star, em São Paulo, mostra documento enviado pelo banco ao mercado nesta segunda-feira (10).
Em outro documento, a Rede D’or informa que o Bradesco pagará R$ 223 milhões pela inclusão.
A operação não contempla o imóvel no qual as atividades da Maternidade São Luiz Star são desenvolvidas, o qual continuará sendo 100% detido pelo grupo Rede D’Or.Ao todo, a Maternidade São Luiz Star possui capacidade instalada de 173 leitos.
“A expansão da parceria está alinhada com a estratégia da Atlântica de investir na cadeia de valor do setor de saúde por meio de parcerias com players estabelecidos na operação de hospitais”.
Braskem (BRKM5) reduz prejuízo para R$ 26 milhões no 3º trimestre
A Braskem (BRKM5) registrou uma queda de 90% no prejuízo do terceiro trimestre de 2025, para R$ 26 milhões, quando comparado com o mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado pela maior petroquímica da América Latina no fim da noite desta segunda-feira (10).
A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 818 milhões, recuo ante o R$ 2,394 bilhões obtido no terceiro trimestre do ano passado.
Já a receita líquida para o período foi de R$ 17,299 bilhões, uma queda de 19% ante aos R$ 21,265 bilhões registrado no ano anterior.
“No terceiro trimestre de 2025, a dinâmica da indústria petroquímica seguiu influenciada pelo desequilíbrio entre oferta e demanda global com impacto nas referências de preços no mercado internacional”, informou a empresa em comunicado.
Sabesp (SBSP3) reporta lucro ajustado de R$ 1,28 bilhão, em linha com o esperado
A Sabesp (SBSP3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,28 bilhão no terceiro trimestre de 2025, aumento de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado e quase em linha com o consenso de mercado medido pela Bloomberg, que era de R$ 1,32 bilhão.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 3,2 bilhões, 14,7% maior em relação ao ano passado, mas levemente abaixo da média estimada do mercado, de R$ 3,32 bilhões. A margem Ebitda, de 58,6%, veio um pouco acima do consenso de mercado, de 57,8%.
Na comparação com o 2T25, tanto o lucro líquido quanto o Ebitda tiveram retração, que já era esperada pelo mercado devido ao clima desfavorável, aos efeitos regulatórios e à provisão para o Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo (Fausp).
No 3T25, completou um ano que a Sabesp está sob administração da Equatorial Energia, que assumiu a gestão da empresa em 23 de julho de 2024, após conclusão do processo de privatização da companhia de saneamento de São Paulo.
Porto Seguro (PSSA3) tem lucro de R$ 832 milhões no 3T25
A Porto Seguro (PSSA3) anunciou nesta terça-feira (11) que teve lucro líquido de R$ 832 milhões no terceiro trimestre (3T25), um crescimento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os analistas, em geral, esperavam resultado positivo da companhia de R$ 827 milhões, segundo dados da LSEG.
O grupo apurou receita total de cerca de R$ 10,5 bilhões entre julho e o final de setembro, avanço anual de 11%.
A operação de seguros alcançou rentabilidade sobre o patrimônio de 32% no trimestre, enquanto as demais verticais de negócios ampliaram em 4 pontos percentuais sua participação no lucro da Porto.
São Martinho (SMTO3) tem queda no lucro no 2º tri da safra 25/26
A São Martinho (SMTO3) anunciou na noite desta segunda-feira (10) uma queda de 5,9% no lucro líquido do segundo trimestre da safra 2025/26 na comparação com o mesmo período da safra anterior, totalizando R$ 176 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da São Martinho, um dos maiores na produção de açúcar e etanol do Brasil, somou R$ 817 milhões nesse mesmo período, queda de 13,4% na mesma sazonal. A margem Ebitda ajustada caiu 1,2 ponto percentual, para 47%.
No comunicado, a empresa também alterou seu guidance de processamento de cana para 22 milhões de toneladas, contra uma previsão anterior de 22,6 milhões, queda de 2,7%.
Nas operações de cana-de-açúcar, a empresa estima um total de 3 milhões de toneladas de Açúcar Total Recuperável (ATR produzido) a serem produzidas no 12M26, -4,2% em relação ao Guidance de 23 de junho de 2025.
Banco Pan (BPAN4) tem queda no lucro líquido ajustado para R$ 209 mi no 3T25
O Banco Pan (BPAN4) anunciou nesta terça-feira lucro líquido ajustado de R$ 209 milhões para o terceiro trimestre, comparado com R$ 216 milhões no mesmo período de 2024.
O banco controlado pelo BTG Pactual (BPAC11) apurou uma margem financeira líquida gerencial de R$ 2,57 bilhões, e crescimento de 20% na carteira de crédito, para R$ 61,5 bilhões.
De saída da bolsa, BTG propôs a incorporação das ações por meio de troca de papéis.
De acordo com o documento, os acionistas receberão 0,2128 units de emissão do BTG Pactual para cada ação preferencial do Pan. As units são compostas por uma ação ordinária e duas ações preferenciais classe A.
Sequoia (SEQL3) encerra reorganização societária e eleva capital para R$ 1,43 bilhão
A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) aprovou a incorporação da sociedade por ações de capital fechado da Fulcrum Participações, fechando assim sua reorganização societária iniciada em 2024.
Conforme fato relevante enviado ao mercado na segunda-feira (11), a incorporação implicou a subida do capital social da Sequoia de R$ 1,32 bilhão para R$ 1,43 bilhão, mediante a emissão de 47,8 milhões de novas ações.
Esses papéis foram subscritos e integralizados pelo Jiguang Fundo de Investimento em Participações na proporção de 35,05 ações ordinárias da Sequoia para cada ação da Fulcrum.
Com essa operação, o fundo Jiguang tem agora uma participação de 47,02% do capital social total da Sequoia e a Fulcrum foi extinta, sendo a Sequoia a sua sucessora universal.
SBF (SBFG3), dona da rede de lojas Centauro, tem recuo no lucro do 3T25
O Grupo SBF (SBFG3) teve lucro líquido ajustado de R$ 96,7 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 14% sobre o desempenho de um ano antes, com o indicador vendas mesmas lojas crescendo dois dígitos na rede de artigos esportivos Centauro, segundo balanço publicado nesta segunda-feira.
A companhia teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$248 milhões entre julho e o final de setembro, 8,8% abaixo do registrado um ano antes.
A receita líquida da companhia somou R$1,94 bilhão, crescimento anual de 9,4%.
A rede de lojas Centauro teve alta de 14,8% nas vendas no conceito mesmas lojas, incluindo operações online, acima do aumento de 0,7% de um ano antes. Já a operação Fisia teve queda de 1,6% no quesito, ante recuo de 1,8% no terceiro trimestre de 2024.
As ações da SBF encerraram a sessão em alta de 3,3%, cotadas a R$13,72, antes da publicação do resultado.
*Com informações da Reuters