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BTG Pactual gosta do resultado da Marcopolo, mas o mercado não perdoa

27 fev 2020, 12:31 - atualizado em 27 fev 2020, 12:31
Divergências: UBS e mercado não se entendem sobre os números da Marcopolo (Imagem: Divulgação/Marcopolo)

Os resultados do quarto trimestre, divulgados pela Marcopolo (POMO3) nesta quinta-feira (27), agradaram o BTG Pactual. O banco os considerou “acima das expectativas” do mercado e reforçou sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 5,50.

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O valor representa um potencial de alta de 8,3% sobre a cotação de referência do banco.

Entre os números que animaram os analistas Renato Mimica e Lucas Marquiori, que assinam o relatório, está a receita líquida de R$ 1,19 bilhão, que representou uma queda de 4% sobre o ano retrasado, mas ficou 5% acima do projetado pelo BTG Pactual.

O ebitda também superou as estimativas da dupla e foi considerado “forte”, ao somar R$ 112 milhões e implicar uma margem de 9,4% – 120 pontos-bases acima da projeção do BTG.

Programa federal

O banco também destaca as perspectivas para 2020, e lembra que a Marcopolo reforçou o compromisso de entregar 4.800 veículos para o programa Caminho da Escola, criado há 13 anos pelo governo federal para incentivar o transporte escolar. A previsão inicial era de 3.600 unidades.

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A produção desses veículos deve começar no primeiro trimestre deste ano. Os analistas também elogiaram a disposição da companhia de cortar custos e ajustar sua capacidade operacional, o que permitiria melhorar as margens.

Os elogios do BTG Pactual à empresa, contudo, parecem não ser compartilhados pelos investidores. As ações da Marcopolo caíam 4,50% por volta das 12h18 e eram cotadas a R$ 4,46. No mesmo instante, o Ibovespa perdia 1,89% e marcava 103.716 pontos.

Entre os números que podem ter desagrado o mercado, está a queda das taxas de retorno. O ROE (retorno sobre patrimônio líquido) caiu 0,9 ponto percentual, para 9,2%; e o ROIC (retorno sobre o capital investido) baixou ainda mais: 2,6 pontos, para 7,9%.

Veja os resultados da Marcopolo.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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