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Marcopolo eleva lucro em 2019, mas ebitda e taxa de retorno caem

27 fev 2020, 9:09 - atualizado em 27 fev 2020, 9:10
Marcopolo
Mix prejudicou: maior foco no mercado interno atrapalhou margens, segundo a Marcopolo (Imagem: Facebook/Divulgação/Marcopolo)

A Marcopolo (POMO3; POMO4) registrou alta de 11,1% no lucro líquido consolidado de 2019, na comparação com o ano retrasado, passando de R$ 190,9 milhões para R$ 212 milhões.

Embora lucros sejam sempre bem vistos pelo mercado, outros indicadores de desempenho mostraram deterioração, e podem desagradar os analistas.

A geração de caixa, medida pelo ebitda, recuou 6,7%, para R$ 338 milhões. A margem de ebitda também caiu 0,8 ponto percentual e fechou dezembro em 7,8%. No relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a Marcopolo atribui o recuo a alguns fatores.

O primeiro é o mix de vendas, mais focado no mercado interno que no externo; as vendas de veículos urbanos para o Brasil e não para exportação; o pior desempenho do segmento rodoviário; e a menor equivalência patrimonial, prejudicada pela menor contribuição da canadense NFI, da qual detém 10,5% de participação.

Outros indicadores de desempenho que deteriorou foram o ROE (retorno sobre patrimônio líquido, na sigla em inglês), que caiu 0,9 ponto percentual para 9,2%; e o ROIC (retorno sobre o capital investido, na sigla em inglês), que recuou 2,6 pontos percentuais e ficou em 7,9%.

A receita líquida subiu 2,8%, para R$ 4,314 bilhões, com maior contribuição do mercado brasileiro, que gerou R$ 2,252 bilhões (17,6% mais). Já as receitas de exportação diminuíram 25,4%, para R$ 1,015 bilhão.

Veja, a seguir, os resultados da Marcopolo.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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