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BTG recomenda fundo imobiliário de lajes corporativas com potencial de valorização de até 36%

10 maio 2025, 13:00 - atualizado em 09 maio 2025, 8:38
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BTG vê alta de até 36% em fundo imobiliário de lajes; entenda (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) segue sendo uma das principais apostas do BTG Pactual entre os FIIs de lajes corporativas.

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Mesmo em um cenário desafiador, com aumento da vacância e pressão sobre os rendimentos, o banco reforçou a recomendação de compra para o fundo, com preço-alvo de R$ 105, o que representa um potencial de valorização superior a 36% sobre a cotação atual, de aproximadamente R$ 76,80.

PVBI11: Entre altos e baixos

Os analistas Daniel Marinelli e Matheus Oliveira, que assinam o relatório do BTG, ressaltam que, nos últimos 12 meses, o PVBI11 passou por fortes oscilações.

O encerramento da renda mínima garantida de um dos imóveis, a saída de um grande inquilino de outro edifício e a expectativa de vacância subindo de 7,5% em janeiro de 2024 para 23% até setembro afetaram a distribuição de dividendos e derrubaram o valor da cota, que acumula queda de 20% nos últimos 12 meses.

Apesar das turbulências, o fundo imobiliário conseguiu expandir seu portfólio com a aquisição dos edifícios Cidade Jardim, Vera Cruz e The One, utilizando uma estratégia de troca de cotas considerada bem-sucedida pelo BTG.

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Mais recentemente, o FII anunciou a venda de 756 m² no Edifício Vila Olímpia Corporate por R$ 20 milhões — valor 36% acima do custo de compra.

A operação vai gerar um lucro não recorrente de cerca de R$ 0,14 por cota, a ser distribuído até o fim do primeiro semestre.

Com isso, os dividendos devem permanecer em torno de R$ 0,50 por cota no período, sustentados pela venda, segundo os analistas.

Já para o segundo semestre, caso não haja novas vendas ou locações, os proventos podem recuar para aproximadamente R$ 0,49, alinhados ao resultado operacional.

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De acordo com o BTG, o valor ainda representaria um dividend yield anualizado de aproximadamente 7,7%, considerando o preço atual de mercado.

PVBI11: Histórico de dividendos (24 meses) (Imagem: divulgação/BTG Pactual)

Desconto relevante em ativos premium

Mesmo com as incertezas de curto prazo, os analistas veem uma forte assimetria de valor no fundo. Na visão deles, o PVBI11 é dono de uma das carteiras mais bem posicionadas do mercado, com concentração em ativos de alto padrão na Av. Faria Lima, área onde a vacância é baixa e os preços de locação superam os R$ 250/m².

Ainda assim, o fundo imobiliário é negociado a um valor de R$ 24,2 mil/m² — bem abaixo dos R$ 40 mil/m² observados em transações recentes na região.

A análise do BTG aponta um dividend yield projetado de 8,6% para 2026 e um desconto de 26% em relação ao valor patrimonial.

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Segundo o banco, esse conjunto de fatores faz do PVBI11 uma das teses mais assimétricas entre os fundos de lajes corporativas, combinando qualidade dos ativos e forte potencial de valorização.

“Embora o curto prazo traga incertezas ligadas à absorção da vacância e à potencial queda dos dividendos, o potencial de valorização do fundo imobiliário permanece”, explicam os analistas.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.