Comprar ou vender?

BTG (BPAC11) confirma resiliência no 2T24; analistas reiteram otimismo

14 ago 2024, 10:58 - atualizado em 14 ago 2024, 11:36
BTG
Apesar disso, a ação abriu em queda na sessão desta quarta, a 1,15% (Imagem: Reprodução)

O BTG (BPAC11) vem surpreendendo trimestre a trimestre investidores e analistas com resultados robustos, mesmo em um período nada fácil para o mercado de capitais no Brasil em meio às taxas de juros nas alturas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E no segundo trimestre, não foi diferente. O banco lucrou R$ 2,9 bilhões, alta de 15%. Já o ROE, que mede a rentabilidade, caiu levemente para 22,5%, mas ainda acima de outros bancos, como o Itaú (ITUB4).

De acordo com o Safra, o banco divulgou números sólidos, em linha com estimativas (e -2% vs. consenso), com destaque para o seu poder de lucro e alavancagem de negócios diversificada, apesar das duras comparações do primeiro trimestre.

“A fraca atividade nos mercados acionários foi compensada pelas fortes linhas de Corporate Lending e Wealth Management, com destaque para a maior contribuição do Banco Pan (BPAN4) para a receita de participações”, colocam os analistas Daniel Vaz, Sílvio Dória e Gabriel Pucci.

Além disso, o trio desataca que opex (despesas) controlado evidencia o compromisso do BTG em melhorar a eficiência de custos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o Goldman Sachs, o BTG cumpriu os principais requisitos do trimestre com diversificação de receitas, melhores entradas líquidas e alavancagem operacional, reafirmando seu modelo de negócios resiliente.

Nos cálculos do banco, a ação negocia com preço sobre o lucro de 10,8 vezes, enquanto o preço-alvo implica que a ação deve ser negociada a 10,1x 2025 E P/E. A recomendação é de compra.

Os analistas destacam ainda as receitas sólidas e as despesas estáveis, uma vez que bônus mais baixos (-2% no trimestre) compensaram os salários (+2% no trimestre).

Para o Bradesco BBI, o banco mostrou bom desempenho, mas com tendências mistas, refletindo condições macroeconômicas desafiadoras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No lado positivo, a corretora destaca que os empréstimos corporativos continuaram a registrar um sólido crescimento de portfólio de 7,3% no trimestre (e 26,7% em um ano), enquanto a gestão de patrimônios mostrou captação líquida de R$ 28 bilhões, com um ROA estável.

Porém, as receitas de gestão de ativos contraíram, apesar da expansão do volume administrado e da captação líquida mais forte, indicando um ROA mais fraco.

Por fim, o BBI recorda que a contração do banco de investimento já era amplamente esperada pelo mercado devido a comparações difíceis no primeiro trimestre e um cenário desafiador para ações, principalmente, enquanto as receitas de Sales & Trading permaneceram estáveis.

Analistas do Citi também avaliaram que o BTG teve um desempenho sólido, “entregando lucros em meio a um ambiente desafiador”. Eles também afirmaram ter gostado da melhoria subjacente nas principais unidades de negócios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O ajuste no apetite ao risco, refletido no VaR diário mais baixo, reflete o cenário ainda desafiador para ativos financeiros e fala bem da adaptabilidade do BTG”, acrescentaram Gabriel Gusan e equipe em nota a clientes.

A ação abriu em queda na sessão desta quarta, a 1,15%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar