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BTG seleciona 10 BDRs para fugir de ‘risco Brasil’ e ganhar com reabertura da China

06 fev 2023, 18:47 - atualizado em 06 fev 2023, 18:47
BPAC11, VALE3, ações, BTG Pactual
Veja os 10 BDRs selecionados pelo BTG Pactual para surfar nas macrotendências de investimento em fevereiro (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O BTG Pactual disponibilizou na semana passada a carteira recomendada de BDRs (Brazilian Depositary Receipts, na sigla em inglês) para o mês de fevereiro.

Como contexto para a seleção mensal de ações, o banco cita um “mercado ainda dividido em relação ao crescimento global nos próximos meses, com China e Europa mostrando recuperação na margem (destaque para a China), enquanto os EUA revelam uma trajetória mais clara de desaceleração do consumo”.

Se, por um lado, os indicadores de inflação apontaram uma melhora dos preços de energia, por outro, mostram uma persistência dos preços de serviços que traz mais desafios para a condução do aperto monetário.

Menos de uma semana atrás, o Fed decidiu por um novo aumento de juros e continuou alertando os mercados de que os EUA conviverão com uma taxa de juros em um patamar mais elevado por mais tempo.

BTG destaca empresas com exposição à China

A suspensão da política ‘Covid Zero‘, que manteve restrita por dois anos a circulação de pessoas, bens e mercadorias na China, tem alimentado grandes expectativas nos mercados.

De acordo com o BTG, o “processo de reabertura chinês segue dando suporte para alguns ativos cíclicos
e, dado o nível de incerteza sobre o potencial de demanda reprimida, há espaço para surpresas positivas nos próximos meses”.

Considerando esse novo momento no mercado internacional, o BTG optou por inserir na carteira de fevereiro dois BDRs americanos de empresas com grande exposição à China e que podem se beneficiar diretamente de um reaquecimento do mercado doméstico do país.

A primeira delas é Apple (AAPL34), que entra no lugar de Microsoft (MSFT34). Na avaliação do banco, a Apple é “a única das big techs que não anunciou programas de demissão”. Ainda por cima, a empresa “conta com uma exposição à economia chinesa que corresponde a 17% da receita líquida”.

A segunda que entra é Nike (NIKE34), empresa de consumo discricionário que tem 19% do lucro operacional estimado em 2023 vindo do mercado chinês. A Nike acabou substituindo a mineradora canadense Aura, que rendeu aos investidores uma alta de 39,9% em janeiro.

Por fim, o banco também incluiu a Johnson & Johnson (JNJB34) na seleção de fevereiro, retirando a empresa de equipamentos agrícolas Deere (DEEC34).

Confira a seleção completa de BDRs para fevereiro:

Empresa Ticker Setor Peso
Apple AAPL34 Tecnologia 10
Visa VISA34 Tecnologia 10
Nike NIKE34 Consumo Discricionário 10
Ultra Beauty U1LT34 Consumo Discricionário 10
Alphabet GOGL34 Tecnologia 10
JP Morgan JPMC34 Financeiro 10
Freeport Mcmoran FCXO34 Materiais Básicos 10
Coca-Cola COCA34 Consumo Não Discricionário 10
Occidental Petroleum OXYP34 Energia 10
Johnson & Johnson JNJB34 Saúde 10

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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