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BTG tem na mira bancos digitais e corretoras, avalia Safra

24 jul 2020, 19:24 - atualizado em 24 jul 2020, 19:57
BTG Pactual
As possibilidades do BTG Pactual são infinitas, afirmou o time de análise do Safra (Imagem: Money Times)

O BTG Pactual (BPAC11) segue uma tendência positiva de crescimento, ainda mais agora que a empresa deu os primeiros passos em direção à sua nova estratégia digital.

No fim do último mês, o BTG realizou uma oferta subsequente de ações na qual levantou R$ 2,65 bilhões. Os recursos captados serviram para investir em sua recém-lançada unidade de varejo, que compete principalmente com corretoras, e áreas de serviços digitais.

De lá para cá, o banco aumentou a participação na Credpago, plataforma de intermediação do pagamento de aluguel de imóveis, e adquiriu 49% de participação na EQI Investimentos, uma consultoria financeira independente que pode virar um negócio de corretagem.

Apesar das incertezas, analistas do Safra defendem que uma das principais atratividades da EQI para o BTG é a possibilidade de atrair consumidores e resultados de marketing por meio digital, além da capacidade de crescimento a longo prazo.

“As possibilidades são infinitas. O BTG poderia, por exemplo, (i) adquirir uma plataforma de investimentos já consolidada (como Guide Investimentos, Easynvest, Órama); (ii) adquirir grandes (ou vários pequenos) escritórios de consultoria financeira independente; e talvez (iii) adquirir um banco digital já consolidado (Banco Inter (BIDI11), C6 Bank, Neon etc)”, listam Luis F. Azevedo e Silvio Dória, autores do relatório divulgado pelo Safra.

As expectativas para o BTG nos próximos anos são altas. Os analistas projetam que a companhia encerrará 2020 com um lucro líquido de R$ 3,55 bilhões (queda de apenas 7,2% no comparativo anual). Para 2021, o montante projetado é de R$ 4,50 bilhões (expansão de 26,7%).

O Safra iniciou a cobertura da ação com recomendação neutra por enxergar o papel já precificado. O preço-alvo indicado é de R$ 92, o que contempla um potencial de valorização de 5%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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