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BTG vê oportunidade em ação da Vale no curto prazo

27 ago 2017, 19:37 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Vale

O minério de ferro em alta no segundo semestre e a consequente desalavancagem criada pelo fluxo de caixa livre de US$ 8 bilhões será o principal tema impulsionador das ações da Vale no curto prazo, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes neste domingo (27).

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Com isso, estimam os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, o endividamento líquido da mineradora poderá cair a US$ 15 bilhões (sem considerar o impacto do Refis).

“Enquanto esperamos por novas atualizações sobre a sua estratégia de crescimento e diversificação, este efeito de desalavancagem irá continuar a ser o principal direcionador para o desempenho das ações no curto prazo, em nossa visão”, avaliam.

O banco calcula que os papéis negociam atualmente ao equivalente a US$ 58 dólares a tonelada, abaixo dos US$ 80 vistos no mercado à vista. Apesar desta diferença, Correa e Roure alertam que os preços no mercado parecem estar inflados e em níveis insustentáveis para usá-los como uma decisão para comprar os papéis da mineradora.

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“Considerando a nossa curva de US$ 50 a US$ 55 no longo prazo e as nossas visões para os custos, não temos convicção de que esta é uma oportunidade em ‘valuation’, apesar de reconhecermos que o momento positivo de curto prazo continua favorável”, argumentam os analistas.

Ou seja, o BTG conclui que uma opção para o investidor é a de comprar as ações caso acredite na manutenção do minério de ferro acima de US$ 60 e vendê-las caso a commodity vá abaixo dos US$ 50.

“A Vale continua uma história interessante de crescimento com a nova equipe de administração e pronta para importantes mudanças em sua governança corporativa, o que irá reduzir a chance de interferência do governo dentro da companhia. Entretanto, a nossa visão cautelosa sobre a visão da direção do minério de ferro nos mantêm cautelosos – e precisamos lembrar que a mudança de US$ 1 no minério de ferro afeta o valuation em até US$ 5”, destacam.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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