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Burger King dispara 11% após resultado; recuperação das vendas é destaque, dizem analistas

05 nov 2021, 17:30 - atualizado em 05 nov 2021, 17:55
Lanchonete do Burger King na Avenida Paulista
Para analistas, a recuperação das vendas do Burger King foi o grande destaque. (Imagem: Money Times/Marcio Juliboni)

As ações do Burger King (BKBR3) disparam nesta sexta-feira (5) após a divulgação do resultado financeiro. Os papéis subiram 11,29%, cotados a R$ 8,38.

Para os analistas, a recuperação das vendas foi o grande destaque da companhia no terceiro trimestre, com o indicador ficando apenas 2% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Segundo o BTG Pactual, o Burguer King faz parte de um dos setores que mais foi impactado com a chegada da covid-19. O banco diz que o cenário macro mais favorável é fundamental para a melhoria das finanças da empresa.

Além disso, a instituição destaca a importância do forte programa de expansão da rede de restaurantes.

“Isso deve permitir que a empresa continue ganhando participação de mercado, o que tende a aumentar o lucro líquido em 23% até 2025”, dizem Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini, que assinam o relatório do BTG.

O banco tem recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 13 — o que representa um potencial de alta de 76,9% em relação ao fechamento de quinta-feira (4).

O Itaú BBA e o Credit Suisse classificam a ação como outperform (desempenho acima da média do mercado) e calculam um preço-alvo em R$ 12,50 e R$ 13, respectivamente — potencial de salto de 70% e 76,9%.

Um pouco de cautela sempre é bom

Mesmo com as melhoras nas vendas, a Ágora Investimentos pede um pouco de cautela para o investidor. Para Richard Cathcart e Flávia Meireles, que assinam o relatório da corretora, ainda há um caminho para percorrer até que a normalização das vendas possa ser formalizada.

Além disso, os especialistas calculam que a recuperação das margens financeiras tende a demorar um pouco mais. A corretora tem recomendação neutra para o ativo e reduziu o preço-alvo da ação de R$ 13 para R$ 12.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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