Crédito

Busca por crédito cai 3,9% em março ante fevereiro, mas fecha 1T25 em alta de 10%

01 jun 2025, 16:39 - atualizado em 01 jun 2025, 16:39
renda fixa - anbima - crédito
(Imagem: Getty Images/Canva Pro)

A procura por financiamento no Brasil caiu 3,9% em março em relação a fevereiro, mas cresceu 9,7% no confronto com terceiro mês de 2024. Desta forma, o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) fechou o primeiro trimestre com alta de 10%.

Os dados são da Neurotech, empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data.

Conforme a Neurotech, o resultado aponta para uma sequência de 2025 bastante promissora para o setor, considerando as margens de crescimento registradas no primeiro trimestre.

“Tivemos um início de ano muito bom para a oferta de crédito, com uma série de crescimentos consecutivos que não ocorria há um bom tempo”, afirma Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech e responsável pelo indicador. Em fevereiro, acrescenta a executiva, a alta foi ainda maior, cerca de 15% em relação ao ano passado.

Entre os segmentos analisados – varejo, bancos e demais instituições financeiras -, esses dois últimos tiveram papel relevante para o avanço do INDC em março na comparação interanual, destaca. A busca por crédito no setor financeiro subiu 42% no terceiro mês de 2025 ante março de 2024. No caso do varejo, a alta no período foi de 3%.

Já entre as companhias analisadas, os destaques foram as micro e pequenas empresas, que tiveram alta na movimentação de crédito de 45% e 72%, respectivamente, de um ano para outro.

Para as grandes empresas, a demanda cresceu 12%. Em contrapartida, entre as empresas de médio porte, houve queda de 32%.

A despeito do recuo de 3,9% do INDC em março na comparação com fevereiro deste ano, a executiva diz que a queda não compromete a expectativa de avanço à frente.

“Com a tendência de estabilização da economia brasileira nos próximos meses, é possível dizer que teremos um ano bastante movimentado para o setor de crédito“, afirma Natália Heimann.

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estadao.conteudo@moneytimes.com.br
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