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Buscopan é o remédio para ação da Hypera valer 14% mais

26 ago 2020, 16:37 - atualizado em 26 ago 2020, 16:37
Hypera HYPE3
“A Hypera provavelmente manterá margens saudáveis e se sobressairá em relação à maioria das companhias sob nossa cobertura”, comentou o Credit Suisse (Imagem: LinkedIn/Hypera)

O Credit Suisse incorporou totalmente as aquisições de Buscopan e Takeda à tese de investimento da Hypera (HYPE3), mantendo a recomendação de compra do papel e revisando o preço-alvo de R$ 35 para R$ 40 (alta de aproximadamente 14%).

“As transações do Buscopan e da Takeda vão colocar a Hypera na posição de maior companhia farmacêutica do Brasil”, destacaram os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto, que conversaram com Adalmario Couto e Douglas Furlan, respectivamente CFO e Diretor de Relações com Investidores da Hypera.

De acordo com os executivos, os processos de aprovação das duas operações estão correndo como o previsto. O Buscopan deve ser incorporado ao balanço da companhia em setembro, enquanto a aprovação da Takeda pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) provavelmente acontecerá até o fim do ano, com a incorporação da marca aos números da Hypera ocorrendo no primeiro trimestre de 2021.

Recuperação

Couto e Pinto defenderam que o cenário está muito saudável para a empresa agora, dado o pipeline dos novos produtos que entrarão no mercado no segundo semestre de 2020 e a retomada de consultas e visitas médicas realizadas pelo seu time de vendas.

A Hypera também está atenta às oportunidades do mercado. Segundo Couto, as multinacionais provavelmente continuarão vendendo portfólios maduros que podem ser adquiridos pela companhia.

Valuation atrativo

Na avaliação do Credit Suisse, as margens da Hypera continuarão pressionadas no segundo semestre do ano. No entanto, considerando as circunstâncias atuais, pode-se dizer que os indicadores estão em um bom nível.

“A Hypera provavelmente manterá margens saudáveis e se sobressairá em relação à maioria das companhias sob nossa cobertura”, comentaram Saragiotto e Pinto.

Para os analistas, a receita líquida da farmacêutica subirá 41% em 2021, enquanto o lucro líquido atingirá R$ 1,4 bilhão no mesmo período, representando um crescimento de 14% em relação a 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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