Agronegócio

Cacique vai ter nova fábrica no centro produtor do café robusta, sua matéria-prima base

30 ago 2019, 11:49 - atualizado em 30 ago 2019, 11:53
Demanda internacional pelo café instantâneo justifica empreendimento no Espírito Santo (REUTERS/Jose Miguel Gomez)

Por R$ 60 milhões iniciais, a Café Cacique vai começar a construir uma nova fábrica no centro produtor do café robusta do Brasil, no Espírito Santo, já que é dessa variedade que sai o café solúvel. O lançamento oficial vai ser em 25 de outubro, as obras vão atravessar 2020 e no ano seguinte a fábrica começa a rodar em Linhares.

Da indústria de Londrina, são 30 mi toneladas anuais exportadas – o consumo interno de solúvel é irrelevante – e depois serão reforçados em mais 10 mil toneladas, atendendo a demanda mundial que cresce, segundo comunicado da empresa, a maior embarcadora nacional de café solúvel.

A Rússia é um dos principais compradores do café instantâneo brasileiro, que entre outras marcas importantes há a 3 Corações, com sociedade da israelense Strauss-Elite.

O parque completo exigirá R$ 280 milhões em investimentos, gerará mais de 230 empregos diretos, e ajudará a dinamizar o pólo capixaba produtor do robusta-conilon, já que a Cacique acabará tendo um custo menor operacional, estando perto da produção, e originará mais produto.

A companhia de mais de 50 anos vendeu suas marcas de café torrado e moído, sendo a Pelé é a mais conhecida, para a multinacional holandesa JDE, que já detinha outra marcas conhecidas no Brasil, como a Café Pilão.

Assim, a Cacique se concentrou apenas no instantâneo e agora parte para a ampliação do seu market share.

 

 

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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