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Caio Mesquita: Velhos hábitos e novas ideias

18 set 2021, 12:03 - atualizado em 17 set 2021, 17:51
Na Vitreo, cerca de 50 mil clientes investem mais de R$ 500 milhões em fundos com lastro em cripto (Imagem: Unsplash/executium)

Temos que reconhecer o caráter inevitável das novas ideias.

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Não sei a sua idade, mas, com 53 anos de vida, percebo em mim uma crescente resistência ao novo.

Suponho que não seja exceção.

A naturalidade com que jovens adotam o novo é bem-vinda e essencial para o avanço da espécie humana.

Duvido que tenha partido de um ancião a ousadia de domar o fogo.

Os mais novos, invariavelmente ignorantes dos riscos e sem experiência prévia em iniciativas frustradas, adotam o novo sem o custo de oportunidade de abandonar o antigo.

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Resta a nós, veteranos, torcer o nariz em ceticismos ao nos deparar com as invenções da modernidade.

“Isso não vai dar certo”, repetimos com autoridade de quem já presenciou — e viveu — muitas frustrações na vida.

A casca criada nos protege.  Os erros cometidos na juventude, frutos da inexperiência e da inocência, ficam para trás.

A idade, com sua sabedoria e discernimento, aumenta nossa taxa de acerto. E os erros dos mais jovens seguem confirmando o valor da experiência.

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Quase sempre.

De vez em quando, porém, os experientes são contrariados em seu ceticismo.

Felizmente.

E assim a roda segue girando, levando o mundo para a frente.

As criptomoedas surgiram há mais de uma década e muitos ainda torcem o nariz e profetizam: “Isso não vai dar certo”.

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No podcast de que participo, o Mesa pra Quatro, a vasta maioria dos convidados optou por não ter bitcoins no nosso quadro “Compra ou vende?”.

Estarão certos os mais conservadores?

Será o universo das criptomoedas uma enorme pirâmide feita para pegar incautos e gananciosos, e cujo inevitável desmoronamento irá confirmar a sabedoria dos descrentes?

Talvez, sim. Talvez, não.

Enquanto o jogo rola, contudo, os tokens e as moedas digitais progressivamente ocupam espaço no nosso dia a dia.

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Negócios são fechados, dinheiro é investido, transações são efetuadas usando criptomoedas.

Provavelmente um suíço levará certo tempo para abrir espaço em suas operações financeiras, tradicionalmente em moeda local, para moedas digitais.

Por outro lado, venezuelanos e argentinos têm pouco custo de oportunidade em abandonar seus bolívares e pesos a favor de bitcoins.

Nesta linha, El Salvador já tornou o bitcoin sua moeda oficial, ao lado do dólar. E há um bolão rodando com as apostas de quais serão os próximos países a seguir por esse caminho.

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Em nossas empresas, a representatividade do tema é crescente.

Lá na Vitreo, por exemplo, cerca de 50 mil clientes investem mais de R$ 500 milhões em fundos com lastro em cripto

O Money Times tem um canal inteiro dedicado ao tema, o Crypto Times, enquanto o Seu Dinheiro cobre o tema com pautas diárias.

Aqui na Empiricus, nossas séries de cripto, Cripto Legacy e Exponential Coins, elaboradas pelo especialista André Franco, são lidas por cerca de 95 mil assinantes pagantes, o que demostra o enorme interesse sobre o tema.

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O fascínio do tema tem sobrepujado a resistência natural das mais de cinco décadas por mim vividas.

O desconforto inicial gradualmente tem sido substituído por um entusiasmo sobre as vastas aplicações da tecnologia em nossas vidas e em nossos negócios.

Neste segunda-feira, às 19 horas, apresentarei, junto com o André, uma nova aplicação de blockchain envolvendo jogos eletrônicos que abre oportunidades interessantes para investimentos.

Espero você lá.

Um abraço,

Caio.

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Sócio-fundador e CEO da Empiricus
É administrador pela FGVUSP e possui MBA pela Columbia University de Nova York. Foi professor de Mercado de Capitais no IBMEC São Paulo. Trabalhou no Bank Boston e foi diretor de mercado de capitais no Banco Paribas e Banco Brascan. Antes de fundar a Empiricus, foi fundador e sócio-diretor da rede de restaurantes Wraps/Gofresh.
CaioMesquita@moneytimes.com.br
É administrador pela FGVUSP e possui MBA pela Columbia University de Nova York. Foi professor de Mercado de Capitais no IBMEC São Paulo. Trabalhou no Bank Boston e foi diretor de mercado de capitais no Banco Paribas e Banco Brascan. Antes de fundar a Empiricus, foi fundador e sócio-diretor da rede de restaurantes Wraps/Gofresh.
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