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Ricardo Baraçal: câmbio e tecnologia – aliados dos investimentos no exterior

05 out 2020, 18:30 - atualizado em 05 out 2020, 18:32
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“Buscar alternativas de investimentos mais sofisticadas se torna essencial para quem quer preservar e multiplicar o patrimônio”, diz Ricardo Baraçal (Imagem: Unsplash/@austindistel)

Discussões sobre os benefícios dos investimentos no exterior começaram a surgir em todos os cantos, desde conversas informais até em notícias de grandes veículos de imprensa. Com isso, muitas pessoas começaram a se perguntar se investir no exterior seria adequado para o seu perfil. Por conta deste questionamento, outras dúvidas começaram a surgir: Existe uma hora e uma forma ideal para começar? O que levar em conta para obter sucesso neste caminho?

É fato que o brasileiro ainda não tem uma forte cultura de investimento. Não é uma coisa que aprendemos desde cedo, até mesmo por razões culturais, já que a nossa tendência é de ensinar o que nos foi ensinado. Ou seja, como nação, estamos perpetuando a precariedade da nossa educação financeira e muitas vezes não percebemos.

Dados do Datafolha em recente estudo confirmam a tese: Segundo o instituto, cerca de 65% da população brasileira não poupa para o futuro. Isso sem contar que poupador e investidor são categorias completamente diferente. Investidores representam um grupo ainda menor.

Investidor é aquele que atua de forma ativa para multiplicar o dinheiro, buscando alternativas e diversificação. O poupador apenas “guarda” em algum compartimento separado das contas da vida cotidiana. 90% deles em caderneta de poupança que, com a atual taxa básica de juros, sequer protege da inflação. Ou seja, perde-se dinheiro.

Após toda esta contextualização, parece claro que buscar alternativas de investimentos mais sofisticadas se torna essencial para quem quer preservar e multiplicar o patrimônio. E uma das mais interessantes formas de se fazer isso é através de uma estratégia cambial bem desenhada. Independente da cotação do dólar.

Como isso funciona?

Imagine que hoje é possível abrir uma conta corretora nos Estados Unidos de maneira muito rápida e fácil. Isso possibilita a você acesso a novos mercados, setores e países para investir – algo inimaginável para a ampla maioria dos investidores brasileiros  BDRsETFsCOEs, milhões de novas opções se abrem.

Mas muita gente ainda evita entrar neste mundo novo. Seja pelo baixo QI (Quociente de Investimentos), ou por um excesso de preocupação com a parte burocrática e tributária, que ainda assusta.

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“Quanto mais rapidamente reagimos a um movimento de mercado, desde que bem embasados, melhor a performance potencial dos investimentos”, afirma o colunista (Imagem: Reuters/Simon Dawson)

É neste ponto que a tecnologia facilita a nossa vida. Basta você se associar a uma corretora que te possibilite agilidade. Esse é o critério chave para um investidor aumentar suas possibilidades de obter ganhos reais. Quanto mais rapidamente reagimos a um movimento de mercado, desde que bem embasados, melhor a performance potencial dos investimentos.

Hoje, dada a facilidade de abertura de contas lá fora, muita gente tem feito transferências internacionais com a tecnologia blockchain para sua conta no exterior em momentos de baixa da moeda e repatriado este mesmo valor em algum tempo, sem nem mesmo investir em nenhum ativo lá fora. Tudo muito rápido, em até um dia útil, sem tarifas de transmissão.

Resumindo, o câmbio e a tecnologia em si podem ser seus aliados em obter resultados financeiros com as variações cambiais que enfrentamos e ainda enfrentaremos por um bom tempo.

Lembre-se: nada supera uma boa conversa com especialista. Estude os mercados onde deseja investir, diversifique seus investimentos, busque ajuda profissional e faça escolhas de acordo com seu planejamento, seus objetivos e seu perfil. Mas no atual contexto, não deixe de considerar o canal de envio e recebimentos do seu dinheiro como parte da sua estratégia de diversificação.

É a tecnologia empregada no câmbio a serviço dos seus investimentos de maneira pura. Este detalhe pode representar toda a sua rentabilidade.

Ricardo Baraçal é sócio diretor da Frente Corretora de Câmbio. Formado em Administração de Empresas, ingressou no mercado financeiro em 2004, quando foi para o Citibank, após passar pelo programa de Trainee na AMBEV. Em 2010, assumiu a área de expansão e novos negócios da XP Investimentos com a missão de transformar novos profissionais do sistema financeiro em agentes autônomos. Passou pela Guide Investimentos e, algum tempo depois ingressou na Otimize Câmbio. Na transição do mercado de investimentos para o mercado de câmbio, apostou, em parceria com os sócios da Frente Corretora, no desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas a um segmento de mercado concentrado em poucos players.
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Ricardo Baraçal é sócio diretor da Frente Corretora de Câmbio. Formado em Administração de Empresas, ingressou no mercado financeiro em 2004, quando foi para o Citibank, após passar pelo programa de Trainee na AMBEV. Em 2010, assumiu a área de expansão e novos negócios da XP Investimentos com a missão de transformar novos profissionais do sistema financeiro em agentes autônomos. Passou pela Guide Investimentos e, algum tempo depois ingressou na Otimize Câmbio. Na transição do mercado de investimentos para o mercado de câmbio, apostou, em parceria com os sócios da Frente Corretora, no desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas a um segmento de mercado concentrado em poucos players.
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