AgroTimes

Camil (CAML3) recua mais de 12% após resultados do 3T24; hora de comprar?

10 jan 2025, 15:40 - atualizado em 10 jan 2025, 15:40
camil-caml3-4
(Imagem: Reprodução)

As ações da Camil (CAML3) registram queda significativa nesta sexta-feira (10), após fraco desempenho no terceiro trimestre de 2024 (3T24). O lucro líquido da empresa caiu 69% em comparação com o mesmo período em 2023 (a/a) e 62,7% em relação ao trimestre anterior (t/t).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por volta das 15 horas, a ação da empresa recuava mais de 12% na B3.



Na visão dos analistas do BTG Pactual, os números fracos da empresa já eram esperados, contudo, a receita surpreendeu positivamente, alcançando R$ 3,1 bilhões, uma alta de 3% a/a.  O banco recomenda compra e projeta preço-alvo de R$ 10, que representa potencial de valorização de 74% ante o fechamento de ontem (9), que foi de R$ 5,74. Com a queda de hoje, a valorização pode ultrapassar os 100%.

O Itaú BBA também vê os resultados dentro do esperado e recomenda a compra das ações da Camil, com preço-alvo de R$9. 

Queda de volumes e alavancagem elevada causam incerteza

Em análise sobre os resultados da empresa, o BTG destacou a queda de 6% na comparação anual no segmento de alta rotatividade, que aliada a preços médios estáveis reduziu a receita para R$ 1,4 bilhão, representando queda de 18%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Embora parte da queda de volume possa refletir o consumo antecipado de estoques pelos varejistas, é improvável que um produto básico como o arroz apresente uma redução tão acentuada”, dizem os analistas. O segmento de alto valor também recuou 11% na base anual.

O banco acredita que um ambiente mais competitivo pode ter contribuído para essa expressiva queda nos volumes. Apesar da recomendação de compra, os analistas pregam mais cautela, já que a empresa possui uma alta alavancagem.

A dívida líquida da Camil fechou o 3T24 em R$ 4,3 bilhões, resultando em um índice Dívida Líquida/Ebitda ajustado de 4,5x. “Com a elevação das taxas de juros no Brasil pressionando os lucros e a geração de fluxo de caixa livre, somada aos recentes resultados fracos, esperamos que a ação permaneça sob pressão”, afirmam.

“Sinais de retomada da trajetória de crescimento a que estávamos acostumados serão cruciais para restaurar a confiança dos investidores”, conclui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar