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Canadense Scotiabank supera meta para empreendedorismo feminino

09 out 2020, 15:02 - atualizado em 09 out 2020, 15:02
Scotiabank
O Scotiabank está compartilhando as lições aprendidas na iniciativa feminina com o governo do Canadá (Imagem: Facebook/Scotiabank)

O Bank of Nova Scotia emprestou quase 2 bilhões de dólares canadenses (US$ 1,5 bilhão) a empresas lideradas por mulheres nos últimos dois anos, superando a meta que estabeleceu para essas companhias.

A quantia representa quase dois terços dos 3 bilhões de dólares canadenses que o banco destinou para os primeiros três anos da Iniciativa Feminina Scotiabank. Gillian Riley, responsável pelo programa e CEO do Tangerine (o banco online do Scotiabank), disse que os acordos variam de microempréstimos a financiamentos para empresas “muito maiores”, sem fornecer números específicos.

A iniciativa, que começou em dezembro de 2018 e anunciou a meta de empréstimos em setembro do ano seguinte, também atraiu mais de 2.000 participantes para os programas de educação e mentoria, que ganharam importância à medida que a pandemia aumentou as dificuldades para as empresas.

Esses programas, agora oferecidos online, estão ajudando empreendedoras em esforços como a construção de sistemas de pagamento e canais de vendas online, segundo Riley.

“Especialmente nesta época da Covid, as pessoas se sentem um pouco mais isoladas”, disse Riley em entrevista. “Fiquei surpresa com o tanto que a oportunidade de criar redes de contatos foi aproveitada.”

Com sede em Toronto, o Scotiabank está compartilhando as lições aprendidas na iniciativa feminina com o governo do Canadá, que no mês passado anunciou a elaboração de um programa nacional de empreendedorismo negro.

O programa inclui cerca de 221 milhões de dólares canadenses em investimentos do governo e de instituições financeiras do país para ajudar proprietários negros de empresas a se recuperar da pandemia e expandir seus negócios.

“Obviamente, o público é um pouco diferente, mas achamos que a estrutura pode ser adaptada para essa comunidade também”, disse Riley.

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bloomberg@moneytimes.com.br

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