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Capital Research inclui Equatorial e Fleury em carteira para encarar mês “volátil”

05 mar 2020, 13:35 - atualizado em 05 mar 2020, 13:35
Fleury
Expansão: Capital Research espera que Fleury continue comprando rivais (Imagem: Facebook/Fleury)

Para encarar mais um mês de incertezas com o coronavírus, a Capital Research promoveu duas mudanças na sua carteira recomendada de ações, em relação a fevereiro: saem Engie (EGIE3) e IRB Brasil (IRBR3) e entram Equatorial (EQTL3) e Fleury (FLRY3).

Samuel Torres e Felipe Silveira, que assinam o relatório, listam os momentos que devem impactar as bolsas em março. Um deles será o dia 18, quando o FOMC e o Copom promoverão reuniões para decidir a taxa básica de juros dos EUA e do Brasil, respectivamente.

O problema, segundo a Capital Research, é que não há pistas sobre o que as autoridades monetárias americanas e brasileiras farão – e falta de visibilidade é um dos grandes fantasmas de qualquer investidor.

Escolhas

Ao tratar de suas escolhas para março, a dupla de analistas argumenta que a Equatorial ainda pode gerar bastante valor para os acionistas, a partir dos projetos em desenvolvimento no mercado de transmissão de energia. “É lá que vemos o ‘mato ainda alto’, com elevado potencial de ganhos de eficiência”, dizem.

Equatorial
Potencial: projetos de transmissão valorizarão a Equatorial (Imagem: Divulgação/Equatorial)

O Fleury foi incluído, pelo seu crescimento orgânico e histórico recente de aquisições, que aceleraram a empresa. A Capital Research acredita que o laboratório continuará comprando rivais, já que seu nível de endividamento ainda é “bastante confortável”, com a relação dívida líquida/ebitda em 1 vez.

Em fevereiro, a carteira recomendada da instituição apresentou queda de 8,5%, ante 8,4% do Ibovespa. Veja, a seguir, a carteira recomendada da Capital para março.

Empresa Ticker
Banco do Brasil BBAS3
Cosan CSAN3
CVC CVCB3
Equatorial EQTL3
Even EVEN3
Fleury FLRY3
Iguatemi IGTA3
Magazine Luiza MGLU3
Tegma TGMA3
Unidas LCAM3

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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