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Carne bovina: Mesmo com embargo à China, volume exportado no 1º semestre de 2023 é o segundo maior da história

06 jul 2023, 9:42 - atualizado em 06 jul 2023, 9:42
Carnes Suínos Alimentos Agronegócio
No entanto, apesar da recuperação nos embarques ao longo dos seis primeiros meses do ano, o preço médio da carne bovina está 26% menor do que 2022. (Imagem: Unsplash/Edson Saldaña)

No primeiro semestre de 2023, o Brasil registrou o segundo maior volume de carne bovina in natura embarcado para os 6 primeiros meses de um ano.

Mesmo diante da suspensão dos embarques de carne bovina à China entre fevereiro e março, principal destino da proteína brasileira, as exportações de janeiro a junho de 2023 totalizaram 882,67 mil toneladas.

Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex), o resultado está 5,33% abaixo ao do mesmo período de 2022, que bateu o recorde. Por outro lado, também está 13,54% superior ao de 2020, que, até então, sustentava o segundo melhor desempenho para um primeiro semestre.

No entanto, mesmo com a tendência de alta no volume exportado pelo Brasil, o preço pago pela carne importada vem caindo.

Os dados da Secex mostram que, em junho, a média de preços da carne bovina exportada foi de US$ 5.054,1 por tonelada, queda de 0,88% ante maio de 2023 e 26% abaixo ao registrado em junho do ano passado.

Por outro lado, no curto e médio prazo, a China deve sustentar a demanda brasileira na visão do Rabobank, ainda que os preços de exportação estejam menores do que os praticados no mesmo período do ano passado.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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