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Carne suína: Produção deve crescer quase 3% em 2024, com avanço nos abates

04 jan 2024, 10:21 - atualizado em 04 jan 2024, 10:21
carne suína cepea
Quanto às exportações da carne suína brasileira, o setor acredita que o desempenho verificado se sustente frente ao ano passado (Imagem: Pixabay/VIVIANE6276)

As perspectivas para o setor suinícola são favoráveis para 2024. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os fundamentos vêm dos possíveis aumentos do consumo doméstico e das exportações e na provável redução nos custos de produção frente a anos anteriores.

Cálculos do centro estimam que o consumo de carne suína em 2024 pode crescer 2,8% frente ao ano passado. Quanto às exportações da carne brasileira, o setor acredita que o desempenho verificado em 2023 se sustente em 2024.

Vale lembrar que, de janeiro de 2023 a novembro de 2023, os embarques brasileiros somavam 1,1 milhão de toneladas, devendo, portanto, renovar o recorde de 2021 (de 1,12 milhão de toneladas).

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Para atender aos apetites interno e externo por produtos in natura e processados de origem suína, projeções realizadas pelo Cepea indicam aumento de 3,3% no número de animais abatidos de 2023 para 2024, podendo somar 59,1 milhões de cabeças.

Ainda no caso da produção, o suinocultor pode vislumbrar um cenário de rentabilidade um pouco melhor do que a observada entre 2018 e 2022, sobretudo em decorrência das recentes desvalorizações do milho e do farelo de soja, principais insumos utilizados para a nutrição do animal e que, portanto, representam grande parcela dos custos.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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