Carreiras: 5 dicas para trabalhar no exterior e ter salários de até U$ 84 mil anuais

A consultoria de intercâmbio Ebony English listou cinco dicas para os profissionais que desejam buscar uma oportunidade de emprego no exterior.

Juliana Rosa, executiva de vendas e consultora da instituição, diz que é muito importante o profissional ter ao menos um conhecimento básico da língua falante do país.

“Nesse caso, básico quer dizer que essa pessoa precisa se comunicar de forma efetiva, mesmo que com baixa complexidade. Isso será muito necessário para sua comunicação dentro da empresa e até no processo de entrevistas e candidaturas”, explica.

Rosa menciona que, antes de viajar, o profissional também precisa se atentar aos documentos. A consultora do Ebony English lembra que cada país tem suas leis migratórias e, por esse motivo, é imprescindível pesquisar quais documentos serão exigidos para trabalhar.

Em geral, quase todos os países exigem um visto de trabalho ou uma permissão de trabalho, segundo Rosa. Porém, ela pontua que tudo vai depender do país de escolha.

Carreiras: Um grande aliado

Segundo a consultoria, um importante aliado na busca de vagas no exterior é manter a plataforma LinkedIn atualizada e disponível em outros idiomas. Segundo Rosa, isso acaba gerando atenção dos recrutadores e das empresas que estão buscando profissionais.

“Mantenha sempre as informações atualizadas e faça bons relacionamentos na plataforma, principalmente seguindo as empresas e construindo uma rede de contatos”, indica.

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A executiva evidencia ainda que a rede social de trabalho costuma ser um grande aliado quando está na procura de vagas.

Certificação e custo de vida

Dependendo da área de atuação, algumas empresas exigem um diploma ou que o profissional realize cursos locais para validação dos conhecimentos, segundo a consultoria.

A Ebony English diz que este processo tende a ser demorado e com um custo caro, especialmente se for em determinada área da saúde ou exatas.

Pesquisar o custo de vida da cidade em itens básicos, como moradia, alimentação, transporte, saúde e a média salarial do país e da área de interesse, é outro ponto destacado pela consultoria.

“Um dos pontos fundamentais para pensar nas propostas é saber o quanto você irá gastar mensalmente para alinhar as suas expectativas com a realidade. A partir desses pontos focais terá uma base se realmente compensa a proposta”.

Salário nos EUA

Um levantamento realizado pelo escritório de advocacia AG Immigration mostrou que, em média, os brasileiros contratados nos Estados Unidos receberam um salário anual de US$ 84 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 444.074,40. O estudo destaca que os salários são variáveis, e dependem múltiplos fatores.

Por exemplo: enquanto o cargo de preparador de comida nos restaurantes da JJS of Atlanta teve a menor remuneração identificada pela pesquisa, com R$ 6,9 mil mensais, a maior remuneração foi para um desenvolvedor de softwares contratado pela Netflix e graduado pela PUC-Rio. O salário informado foi de R$ 152 mil/mês, segundo o estudo.

Outros salários para os brasileiros também chamaram atenção. Um economista do Goldman Sachs foi admitido com o equivalente a R$ 142 mil por mês e um jornalista do LinkedIn, R$ 119 mil. Médicos também tiveram destaque, com remunerações que variaram de R$ 120 mil a R$ 149 mil mensais.