Carros populares: Como eram e quais os preços praticados no último mandato de Lula?

Ao longo de seu segundo mandato, entre 2007 e 2010, o presidente Lula reduziu impostos para carros e, com inflação e juros favoráveis, muitos brasileiros tiveram acesso ao primeiro carro zero pagando prestações ao longo de seis anos.
O governo tenta reeditar a medida ao anunciar hoje os descontos via IPI e PIS/Cofins que vão variar entre 1,5% e 10,96% sobre o valor final do carro.
Atualmente, os carros 0 km mais baratos no mercado ficam entre R$ 70 e R$ 80 mil. Dois veículos disputam o posto de mais em conta: o Fiat Mobi Like e o Renault Kwid, ambos com preços sugeridos, pelas respectivas montadoras, de R$ 68.990.
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No Brasil, não tem mais carro popular. Como uma pessoa pobre compra um carro de R$ 70 mil? Se já mudamos as coisas uma vez, por que não podemos mudar de novo?
— Lula (@LulaOficial) May 6, 2023
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10 carros populares em 2010
Segundo os dados da Fenabrave de 2010, último ano do segundo mandato de Lula, os carros mais vendidos foram:
- VW Gol – 293.790 (unidades)
- Fiat Uno – 229.330
- GM Celta – 155.182
- VW Fox/CrossFox – 143.661
- GM Corsa Sedan – 141.444
- Fiat Palio – 137.524
- Fiat Siena – 120.520
- Fiat Strada – 116.843
- Ford Fiesta Hatch – 95.508
- Ford Ka – 84.884
Os preços destes carros giravam em torno de R$ 20 a R$ 30 mil. À época, foi registrado um recorde histórico de vendas de automóveis.
Confira a seguir quais eram os modelos e o valor aproximado, conforme a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).










O que foi anunciado para os atuais carros populares
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (25) um pacote para o setor industrial. Segundo ele, as medidas vão reduzir o preço dos chamados “carros populares” em até 10,96%.
Alckmin esclareceu que o conjunto de medidas vale somente para carros de até R$ 120 mil. Além do preço do veículo, os benefícios tributários vão levar em consideração a eficiência energética e a densidade industrial.
Sendo assim,carros que poluem menos e que têm suas peças produzidas no Brasil terão um desconto maior.
* Com Zeca Ferreira