Carteira Recomendada

Carteira do Santander tem mais Petrobras (PETR3) e menos Vale (VALE3) para julho; entenda

03 jul 2023, 18:12 - atualizado em 03 jul 2023, 18:14
Petrobras
PETR3: Com preço-alvo de R$ 52 para 2024, analistas avaliam que o papel ainda oferece um potencial retorno atrativo de 54% sobre a cotação atual (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

A carteira recomendada de ações do Santander mudou pouco na atualização para julho. Houve alterações de peso para três ativos, com Petrobras (PETR3) se beneficiando mais por ter a participação elevada de 10% para 12%.

Enquanto isso, as participações de Vale (VALE3) e Totvs (TOTS3) caíram 1 ponto percentual cada, a 12% e 8%, respectivamente.

O banco destaca que, embora a Vale não seja mais a top pick dentro do setor de mineração e siderurgia (preferência por cobre em relação ao minério de ferro para os próximos meses), a ação é negociada a um valuation atraente, com rendimento de fluxo de caixa livre de 12% e 3,2 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2023 vs. 5 vezes para os pares.

No caso da Petrobras, com preço-alvo de R$ 52 para 2024, analistas avaliam que o papel ainda oferece um potencial retorno atrativo de 54% sobre a cotação atual.

O Santander ressalta, no entanto, que, apesar de estar construtivo com a tese de investimento, prefere manter a Petrobras com uma alocação próxima a “neutra” em relação ao benchmark (isto é, com peso muito próximo à participação da empresa no Ibovespa, de 12%).

Confira a carteira sugerida para julho:

Empresa Ticker Peso
Banco do Brasil BBAS3 10%
Cyrela CYRE3 7%
Equatorial Energia EQTL3 8%
Hypera HYPE3 6%
Itaú ITUB4 10%
Localiza RENT3 10%
Multiplan MULT3 9%
Petrobras PETR3 12%
Totvs TOTS3 8%
Vale VALE3 12%
Vivara VIVA3 8%

Em junho, a carteira recomendada do Santander teve uma performance levemente superior ao Ibovespa (+8,58% vs. +8,20%), com PETR3 sendo o destaque positivo do mês.

No ano, o portfólio do banco está abaixo de seu benchmark (+10,21% vs. +11,67%).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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