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Carteira Valor: veja as 5 principais recomendações do Santander para abril

02 abr 2020, 9:55 - atualizado em 02 abr 2020, 9:55
Em março, a carteira registrou forte queda de 45,02% contra a desvalorização de 29,9% do Ibovespa (Imagem: Pixabay)

O Santander trocou três ações da carteira Valor de abril, divulgada ontem (1º). A equipe de análise decidiu retirar o Banco do Brasil (BBAS3) do portfólio, embora tenha uma visão positiva para a empresa. No lugar, foram inseridos os papéis do Bradesco (BBDC4), que registrou a maior expansão de empréstimos entre as grandes instituições financeiras em 2019.

A IRB Brasil (IRBR3) foi outra ação retirada da carteira. Embora continue vendo valor nas ações, o Santander decidiu retirar a empresa de resseguros do portfólio devido aos eventos recentes envolvendo o nome da companhia, que precisará reconquistar a confiança dos investidores.

“Entendemos que seja oportuna a saída nesse momento, buscando recuperar as perdas auferidas nessa posição com outros nomes que possam apresentar recuperação mais acelerada”, explicou Renato Chanes, estrategista do Santander.

A Lojas Americanas (LAME4) foi trocada por outra varejista, a Lojas Renner (LREN3). Os analistas acreditam que o mercado penalizou demasiadamente alguns nomes de qualidade do setor, “abrindo uma assimetria mais positiva para a volta das ações da Lojas Renner ao portfólio”.

Com isso, a composição para este mês ficou da seguinte maneira: Bradesco, CPFL (CPFE3), JBS (JBSS3), Lojas Renner e Yduqs (YDUQ3).

Em março, a carteira registrou forte queda de 45,02% contra a desvalorização de 29,9% do Ibovespa.

Apesar do desempenho negativo do índice, o banco consegue enxergar oportunidades atraentes para o momento atual.

“Acreditamos que procurar por assimetrias e descontos excessivos deva ser a melhor estratégia, até porque existe um peso grande de alguns setores dentro do índice, que podem distorcer/mascarar a recuperação de outros setores da economia”, afirmou Chanes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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