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Casas Bahia (BHIA3): O sinal amarelo com o 1T25, segundo analistas

15 maio 2025, 13:14 - atualizado em 15 maio 2025, 17:48
casas bahia bhia3 ações
(Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

As ações da Casas Bahia (BHIA3) recuaram 5% nesta quinta-feira (15) apesar da baixa dos juros futuros, depois que a varejista reportou um prejuízo de R$ 408 milhões no primeiro trimestre de 2025.

Os papéis BHIA3, negociados fora do Ibovespa, terminaram a sessão com baixa de 5,51%, a R$ 4,80.



Para analistas, a empresa apresentou melhorias nos resultados operacionais, mas a última linha do balanço e o fluxo de caixa livre ainda seguem pressionados. Segundo a XP Investimentos, dentre os fatores, os resultados financeiros e passivos legais que estão impactando negativamente o balanço.

A corretora destacou, no entanto, que as linhas melhoraram 35% a 37% em relação ao ano anterior, a R$ 130 milhões e R$ 137 milhões, respectivamente.

A corretora também sublinhou que a diretoria da empresa espera uma melhora gradual na margem Ebitda em 2025.

margem Ebitda ajustada cresceu 2,1 pontos percentuais em comparação com o primeiro trimestre de 2024, para 8,2% no primeiro trimestre deste ano.

O Ebitda ajustado da companhia avançou 47,3% na comparação anual, totalizando R$ 570 milhões.

Receita da Casas Bahia em alta

A receita líquida atingiu da Casas Bahia R$ 6,99 bilhões, alta de 10,1%, sustentada pela expansão da carteira de crédito CDC Digital, que cresceu 14,5%.

O forte desempenho das vendas físicas — com vendas nas mesmas lojas de 17,7%— refletiu a postura mais agressiva da companhia na oferta de crédito, viabilizada pela carência de juros e principal das dívidas reestruturadas no plano de recuperação extrajudicial.

A carteira de crédito recuou sequencialmente, de R$ 6,2 bilhões no 4T24 para R$ 6,1 bilhões no 1T25, mas a PDD subiu de R$ 626 milhões para R$ 661 milhões.

Para os analistas da Genial Investimentos, a inadimplência, ainda tímida, pode estar ensaiando uma alta, com um aumento de provisão para devedores duvidosos (PDD) no período. “Sazonalidade? Talvez. Mas vale ligar o sinal amarelo”, disse a corretora, que segue com recomendação de venda para o papel.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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