Renda Fixa

CDI ou IPCA+: Saiba qual é a melhor opção para a sua carteira de investimentos

27 ago 2025, 11:13 - atualizado em 27 ago 2025, 11:14
renda fixa essa semana
Renda fixa: Veja o que considerar ao escolher entre CDI e IPCA+ (Imagem: Getty Images)

Investidores que buscam segurança na renda fixa frequentemente se perguntam qual é a melhor opção: CDI ou o IPCA+? A resposta, segundo relatório da XP Research, pode não ser tão óbvia.

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Embora nem sempre tenha sido assim, nos últimos anos, os títulos atrelados à inflação superaram os pós-fixados baseados no CDI — mas vamos ver o que a história nos ensina sobre essa dinâmica.

Desempenho histórico

A XP analisou os principais indexadores das duas classes: o IDA-DI (Índice de Debêntures Anbima), que representa papéis remunerados pelo CDI, e o IMA-B (Índice de Mercado Anbima), que reflete a performance dos títulos públicos indexados ao IPCA.

(Imagem: divulgação)

O estudo mostra que o CDI se destacou em períodos mais curtos, enquanto os papéis atrelados à inflação apresentaram melhor performance em janelas mais longas.

Apesar da maior rentabilidade, os títulos IPCA+ também apresentaram mais volatilidade devido à chamada marcação a mercado. Ainda assim, a corretora lembra que, no vencimento, essas oscilações tendem a se neutralizar.

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Qual é o melhor investimento?

Diante desse histórico e da expectativa de que a Selic fique em 15% pelos próximos meses, a XP destaca os ativos atrelados ao CDI como uma opção atrativa no curto prazo para quem busca menos oscilação.

Por outro lado, à medida que o horizonte se alonga, os papéis IPCA+ ganham relevância em termos de performance esperada, desde que o prazo do investimento esteja alinhado aos propósitos.

“Mesmo com a inflação cedendo, os títulos IPCA+ seguirão oferecendo juros reais elevados, em função do prêmio exigido pelo mercado frente ao custo da dívida pública e ao risco fiscal persistente”, diz a casa.

“A melhor estratégia depende do momento econômico, do perfil e dos objetivos. No cenário atual, diversificar, com prazos distintos, é a forma mais equilibrada de otimizar o retorno e reduzir o impacto da volatilidade sobre a carteira”, ressalta a XP.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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