Comprar ou vender?

Safra retoma cobertura de ação que disparou mais de 260% nos últimos 12 meses e vê 3 pilares para a tese

30 mar 2024, 16:18 - atualizado em 30 mar 2024, 18:05
c&a banco safra
Para o Safra, a C&A poderia expandir a sua presença para pelo menos 52 novos locais, com 15 novas lojas por ano até 2027 (Imagem: LinkedIn/C&A Brasil)

O Banco Safra retomou a cobertura das ações da C&A (CEAB3) com recomendação de outperform, equivalente a compra e preço-alvo de R$ 12,50, o que ainda sugere um potencial de alta de aproximadamente 17%.

A visão otimista para o papel, que saltou 266,9% no último ano, segundo o TradeMap, passa por três pilares:

  1. Eficiência– o processo de turnaround começou a dar frutos e continuará entregando mais;
  2. Financiamento ao consumidor – a carteira de crédito continuará crescendo, sendo alavanca para o aumento das vendas;
  3. Expansão – o banco espera que a empresa retome sua pegada de crescimento.

Segundo o banco, a empresa superou seus pares em 2023, apresentando um crescimento de receita de 7% ano a ano (vendas de mercadorias), ante 1% da Renner (LREN3) e 4% da Guararapes (GUAR3).

Para a instituição, a diferença é atribuída principalmente às iniciativas para aumentar a conversão de vendas nas lojas e a política de originação de crédito, com C&A Pay apresentando crescimento de +71% na carteira total vs. -3% para Realize e -7% para Midway.

Quanto às perspectivas para 2024, o Safra espera maiores vendas no varejo e melhor desempenho das soluções de crédito, já que as taxas de juros no Brasil apresentam tendência de queda.

O banco espera que a C&A retome seu plano de expansão de lojas em 2025, após concluir seu plano de renovação em 2024. Para o Safra, a C&A poderia expandir a sua presença para pelo menos 52 novos locais, com 15 novas lojas por ano até 2027.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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