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Cemig: compensação aprovada no Congresso não trará impactos para ações

18 dez 2020, 14:38 - atualizado em 18 dez 2020, 14:39
Cemig (CMIG4)
Na visão da XP Investimentos, a emenda mais diz respeito a uma compensação de um débito da Cemig com a União (Imagem: Reprodução/YouTube Cemig)

A Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (18) a Medida Provisória 998/20. Entre as emendas do projeto, está a compensação à usinas leiloadas entre 2015 e 2017, que tiveram impacto na geração de energia por conta do período de seca.

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Segundo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, a medida atende a reivindicações da Cemig (CMIG4). A compensação será feita pela extensão do prazo das concessões.

Na visão da XP Investimentos, a emenda mais diz respeito a uma compensação de um débito da Cemig com a União.

Segundo os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado, tal débito poderia estar relacionado ao período em que a Cemig operou, com liminares, as usinas hidrelétricas de Jaguara, São Simão e Miranda no Ambiente de Contratação Livre.

Eles lembram que, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a redação da Lei 14.052/2020 (lei do risco hidrológico), não é possível realizar a transferência da compensação do risco hidrológico entre diferentes usinas, “portanto não permitindo que usinas atuais da Cemig tenham sua concessão estendida”.

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“Nunca assumimos que a Cemig pagaria os débitos anteriormente mencionados junto à União, não enxergamos nenhum impacto financeiro sobre nossas estimativas e preço-alvo da Cemig”, concluem.

A XP tem preço-alvo da elétrica em R$ 11 e recomendação neutra.

Terceiro trimestre

Em outro relatório, divulgado após o resultado da elétrica, a corretora afirmou que a melhora dos números comprovam que os impactos mais graves causados pela pandemia de covid-19 já foram superados. Na avaliação da XP, liquidez e alavancagem não são motivos para grades preocupações no momento.

A companhia energética de Minas Gerais teve lucro líquido de R$ 545,4 milhões no trimestre.

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“Acreditamos que o ambiente desafiador em curso para o setor de distribuição de energia e a volatilidade macroeconômica generalizada provocada pela pandemia de covid-19 não são favoráveis para uma empresa que ainda possui elevado endividamento quando comparada às suas pares”, explicou a XP.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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