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Cemig se recupera, mas não sai de cenário desafiador, avalia XP

17 nov 2020, 19:48 - atualizado em 17 nov 2020, 19:48
Energia elétrica, Cemig
No geral, a empresa reportou números positivos no terceiro trimestre do ano (Imagem: YouTube/Cemig)

A divulgação de resultados superiores às projeções deixaram os analistas menos preocupados com a tese de investimento da Cemig (CMIG4). No geral, a empresa reportou números positivos no terceiro trimestre do ano: após um prejuízo de R$ 282 milhões apresentado no mesmo intervalo de 2019, a companhia energética de Minas Gerais teve lucro líquido de R$ 545,4 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,3 bilhão, apoiado pelo forte desempenho da Cemig GT, subsidiária de geração e transmissão.

Segundo a XP Investimentos, a melhora dos resultados comprovam que os impactos mais graves causados pela pandemia de covid-19 já foram superados. Na avaliação da corretora, liquidez e alavancagem não são motivos para grandes preocupações no momento.

No entanto, a recomendação neutra para a Cemig foi mantida, bem como o preço-alvo de R$ 11 para os próximos 12 meses.

“Acreditamos que o ambiente desafiador em curso para o setor de distribuição de energia e a volatilidade macroeconômica generalizada provocada pela pandemia de covid-19 não são favoráveis para uma empresa que ainda possui elevado endividamento quando comparada às suas pares”, explicou a XP.

O Safra, por sua vez, reforçou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para o papel, com preço-alvo em 12 meses de R$ 13,80. O analista Daniel Travitzky chamou atenção para a agenda positiva de iniciativas de redução de custos e desinvestimento de ativos menores da Cemig.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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