Economia

Cenário econômico atual favorece investimentos em energia, diz presidente do BNDES

10 out 2018, 17:47 - atualizado em 10 out 2019, 17:49
Gustavo Montezano
Outro ponto relevante destacado no painel é a quantidade de reformas que estão sendo aprovadas e encaminhadas pelo Poder Legislativo (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

Por Investing.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O constante avanço das tecnologias, a disponibilidade de recursos naturais e um ambiente político e econômico favorável constituem um terreno propício para a atração de investimentos em fontes renováveis de energia. Este foi um dos temas discutidos durante o painel “A Reforma do Setor de Energia: mais concorrência para estimular a oferta e a inovação”, realizado na tarde desta quinta-feira em São Paulo, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

Para Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), este é o melhor momento de nossa geração para investimentos no Brasil, não só em energia.

“No cenário macroeconômico, estamos com inflação baixa, juros nos menores níveis históricos e juros reais também muito baixos. Isso, aliado com o início de um ciclo de investimentos que tende a ser consistente”, disse o presidente do banco.

Outro ponto relevante destacado no painel é a quantidade de reformas que estão sendo aprovadas e encaminhadas pelo Poder Legislativo, favorecendo ainda o programa de privatização do governo federal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além das fontes renováveis de energia, como solar e eólica, o gás natural foi outra fonte apontada como fundamental para a expansão do setor elétrico no país.

Jean Michel Lavergne, vice-presidente para as Américas da Total, destaca que o Brasil está em uma posição estratégica, próximo a três pontos geográficos importantes para o fornecimento de gás: da Bolívia, do pré-sal no litoral brasileiro e da Argentina.

“Apesar de ser um combustível fóssil, tem uma emissão de carbono muito menor do que a do petróleo. É uma tecnologia que pode ser facilmente integrada para a indústria e para as usinas termelétricas, gerando energia com custo e emissão baixas”, disse o executivo.

tizaLavergne ressaltou a importância das reformas que têm sido aprovadas no Brasil nos últimos tempos, mas chamou atenção também para necessidade de avançar no campo do licenciamento ambiental.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Marisete Fátima Dadald Pereira, secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, também destacou o chamado “Novo mercado de gás”. Ela explica que a pasta está trabalhando para aprimorar legislações, principalmente nos estados, para contribuir para a redução do preço do gás.

“O gás é um insumo que muitas vezes representa 50% do custo de uma indústria ou de uma usina. A abertura do mercado, com maior concorrência favorece essa redução. É um trabalho intenso que estamos fazendo, permitindo assim condições de um ambiente mais competitivo”, disse Marisete.

Compartilhar

investing@moneytimes.com.br