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Cenário mais provável para a Avianca é a falência, diz Bradesco

25 jun 2019, 14:46 - atualizado em 25 jun 2019, 15:43
A Anac suspendeu preventivamente a licença para operação da companhia por ter descumprido a cláusula que obriga a manutenção de seus equipamentos (Imagem: Divulgação/Facebook da GRU Airport)

O cenário mais provável para a Avianca no Brasil é a falência, de acordo com a Bradesco Corretora. O comentário de Victor Mizusaki e Flávia Meireles, analistas do banco, foi publicado nesta terça-feira (25).

Na última sexta-feira (21), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu preventivamente a licença para operação da companhia por ter descumprido a cláusula que obriga a manutenção de seus equipamentos.

A Anac já havia suspendido, no dia 24 de maio, o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo por razões de segurança operacional.

Outra decisão tomada pela agência foi a redistribuição dos slots que deixaram de ser operados pela Avianca nos aeroportos de Guarulhos (GRU), Santos Dumont (SDU) e Recife (REC). Sobre o Aeroporto de Congonhas (CGH), haverá uma audiência pública para discutir a regra de distribuição dos slots.

Mizusaki ressalta a possibilidade do leilão de 10 de julho não acontecer e diz que “a redução de capacidade da Avianca e um melhor ambiente de preços têm beneficiado todas as companhias aéreas nos últimos meses”.

O analista acredita que Gol (GOLL4), Azul (AZUL4) e Latam seriam as principais beneficiárias da redistribuição de slots.

“O regulador também poderia propor mudanças nas regras de distribuição de slots em aeroportos restritos para favorecer os recém-chegados e estimular a competição”, destaca Mizusaki.

A Passaredo, então, passaria a ser considerada novata e teria acesso a 50% das vagas da Avianca em Congonhas, enquanto os outros 50% seriam divididos igualmente entre Gol, Azul e Latam.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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