Bitcoin (BTC)

CEO do Twitter anuncia que irá se mudar para a África para impulsionar as criptomoedas

02 dez 2019, 9:00 - atualizado em 02 dez 2019, 9:20
Jack Dorsey, CEO do Twitter, pretende viver na África em 2020, por pelo menos 6 meses. Ele acredita que o futuro do Bitcoin está na África (Imagem: Twitter)

Depois de fazer uma turnê por Nigéria, Gana e Etiópia, Jack Dorsey, co-fundador e atual CEO do Twitter, informou que em 2020 ele se mudará para a África. Em uma mensagem divulgada na quarta-feira passada, o executivo da rede social disse que o continente definirá o futuro, especialmente do Bitcoin.

Dorsey esteve durante o mês de novembro em território africano, onde realizou reuniões com várias comunidades entusiásticas de Bitcoin e empreendedores de tecnologia. As reuniões começaram no dia 7 de novembro na Nigéria e continuaram no dia 11 no Gana até terminar na quarta-feira 27 na Etiópia.

Como reportamos aqui, o Banco Central de Gana, pretende lançar sua própria criptomoeda. A informação foi dada pelo economista Ernerst Addison, governador do Banco Central ganês, durante a 23º Conferência Nacional Bancária. Leia mais aqui.

A África possui a maior população desbancarizada do mundo e as soluções baseadas em criptomoedas têm sido adotadas com muito entusiasmo pelos africanos em geral.

O que se observa nos países africanos onde há exchanges é que, embora o preço do bitcoin em toda a África seja mais alto do que nas bolsas internacionais, ele tende a ser mais baixo nos mercados em que há mais liquidez e mais nos mercados em que há menos liquidez. Na África do Sul, onde o volume de bitcoin comercializado é alto, é cerca de 5% maior do que em outras bolsas internacionais, mas em lugares como Nigéria e Angola, onde o volume de bitcoin que é negociado lá é baixo, o preço do bitcoin também é baixo. Apresentando-se até 100% maior que nas praças desenvolvidas no restante do mundo.

O site Coinmill que faz conversões e cotação das moedas para o Bitcoin e vice e versa, afirma que em Angola foram negociados 20 BTC em setembro. Com dados do Cryptowatch e informações da maior bolsa da África, a Kubitx.

(Imagem: Cryptowatch)

Como apresentado no gráfico acima, a Nigéria representa 68,4% de todo o Bitcoin negociado na África.

Muitos países africanos apresentam volumes maiores que toda a América Latina em um único dia. Dia de referência: 28/09.

 

África do Sul 106 BTC
Tanzânia 6 BTC
Nigéria 424 BTC
Marrocos 8 BTC
Kenya 56 BTC
Angola 20 BTC

 

Leandro França de Mello é editor chefe do portal Cryptowatch. Escritor, palestrante, cientista de dados e empreendedor serial.
Leandro França de Mello é editor chefe do portal Cryptowatch. Escritor, palestrante, cientista de dados e empreendedor serial.
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