Economia

Cepal reduz previsão de crescimento da América Latina e do Caribe

20 dez 2018, 15:51 - atualizado em 20 dez 2018, 15:51

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) reduziu a estima de crescimento econômico da região de 1,8% para 1,7% em 2019. Segundo relatório divulgado hoje (20), a projeção para o crescimento da região neste ano também caiu, passando de 1,3% para 1,2%. O último relatório da Cepal foi divulgado em outubro.

Conforme o relatório, neste ano, os mercados emergentes, incluindo a América Latina, mostraram uma importante redução nos fluxos de financiamento externo, já que aumentaram os níveis de risco soberano e as moedas locais tiveram depreciação ante o dólar.

Já o próximo o ano será, de acordo com a comissão, um período em que as incertezas econômicas mundiais aumentarão e isso repercutirá no crescimento da economia da América Latina e do Caribe.

A Cepal estima que haverá redução da dinâmica do crescimento tanto nos países desenvolvidos quanto nas economias emergentes, acompanhada por um aumento na volatilidade dos mercados financeiros internacionais. A isso se somará o enfraquecimento estrutural do comércio internacional, agravado pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

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Crescimento do Brasil

No Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe a Cepal projeta também uma dinâmica de crescimento com intensidades distintas entre países e sub-regiões. A América Central, excluído o México, deverá ter crescimento de 3,3% em 2019; a América do Sul, de 1,4%; e o Caribe, de 2,1%. Quanto aos países, o Brasil e o México – maiores economias da região – cresceriam 2% e 2,1%, respectivamente.

Nesse cenário, a Cepal considera necessário reforçar o papel ativo da política fiscal da região em termos de receitas e gastos, assim como reduzir os fluxos financeiros ilícitos. A região deve fortalecer os impostos diretos e também os do tipo verde. Quanto aos gastos, o relatório destaca a necessidade de reorientar o investimento público em projetos com impacto no desenvolvimento sustentável e ênfase nas parcerias público-privadas e na reconversão produtiva para estabilizar e dinamizar o crescimento.

Tudo isso, segundo a Cepal, deve ser feito resguardando o gasto social, sobretudo em períodos de desaceleração econômica, de forma que este não seja afetado por ajustes.

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