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Chegada do Bitz intensifica competição em mercado de carteiras digitais, diz XP

15 set 2020, 12:09 - atualizado em 15 set 2020, 13:06
Bradesco
Segundo a XP Investimentos, a entrada do Bradesco no mercado de carteiras digitais intensifica a competitividade, pois o banco oferece uma ampla rede de distribuição e é a maior adquirente como prestadora de serviço (Imagem: REUTERS/ Paulo Whitaker)

A chegada do Bitz, nova empresa do Bradesco (BBDC4) focada em contas de pagamento, intensifica a competição no mercado de carteiras digitais, avaliou a XP Investimentos.

“Acreditamos que o nível de competição no mercado de carteiras digitais vem aumentando e a entrada do Bradesco intensifica esse movimento, pois o banco oferece uma ampla rede de distribuição e é a maior adquirente como prestadora de serviço”, disse a corretora.

Com o Bitz, clientes podem armazenar dinheiro, fazer pagamentos, transferências, recebimentos, recarga de celular, pagamentos por QR Code e compras online. Com estruturas societária e financeira independentes, a empresa tem a Cielo (CIEL3) como prestadora exclusiva dos serviços de tecnologia.

Logo após o anúncio do Bitz, o BTG Pactual (BPAC11) lançou o banco digital para varejo BTG+.

Erros e acertos

A novidade do Bradesco se assemelha a de empresas concorrentes. Algumas, inclusive, não foram muito bem sucedidas em suas estratégias. O Itaú (ITUB4) lançou no ano passado o iti, aplicativo de pagamentos que mostrou, de acordo com a XP, baixa aderência de mercado e encontrou dificuldades de engajamento.

Na avaliação da corretora, a criação do Bitz é positiva, mas ainda é cedo para avaliar o desempenho das operações.

No caso da Cielo, a ação da companhia registrou forte alta no último pregão devido à notícia de exclusividade na prestação de serviços à nova empresa. Para os analistas, a reação do mercado foi “exagerada”.

“Nossa opinião se baseia em: i) baixa visibilidade dos volumes que podem ser entregues pela plataforma; ii) sem contrato de exclusividade; e iii) o Pix, que deveria ser um dos principais motivos para a criação da plataforma, não deve cobrar tarifas”, explicaram.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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