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Chegada dos brasileiros à Bolsa continua sustentando as ações da B3

07 jul 2020, 10:06 - atualizado em 07 jul 2020, 11:37
B3 B3SA3 Ibovespa Mercados
O Credit Suisse reiterou sua recomendação de compra para a ação, com novo preço-alvo de R$ 65 (REUTERS/Rahel Patrasso)

Os números do segundo trimestre da B3 (B3SA3) devem vir tão fortes quanto no início do ano, avaliou o Credit Suisse. A companhia, que reportou um volume médio diário de negociações (ADTV, na sigla em inglês) de R$ 32,3 bilhões em junho, pode encerrar o trimestre com um ADTV de R$ 29 bilhões, o que representaria um crescimento expressivo de 91% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Com o Ibovespa de volta aos 95 mil pontos, os volumes provavelmente continuarão resilientes mesmo se a velocidade de giro das negociações perder força”, comentaram os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo, em relatório enviado aos clientes.

A quantidade média diária de contratos futuros negociados (ADV Futuros) em junho ficou em 4,1 milhões, com um crescimento de 7% na passagem mensal. Já a receita média diária acelerou 18% em relação a maio e 33% na comparação com o mesmo mês de 2019, encerrando R$ 9,1 milhões.

Atualizando as estimativas

O Credit Suisse atualizou mais uma vez as estimativas para a empresa.

“A B3 nos deu uma boa ideia de como o segundo trimestre será, principalmente para as ações e os contratos futuros, que representam 70% das receitas totais”, afirmaram Rosman e Peredo. “Se adicionarmos os números preliminares de junho com os dados de abril e maio, temos um ADTV e um ADTV Futuros 7% e 4% acima do que esperávamos para o segundo trimestre. Por isso, estamos elevando as projeções do lucro por ação (LPA) para mais de 5% em 2020, 2021 e 2022”.

O banco está assumindo uma rotatividade maior devido ao aumento estrutural de investidores de varejo na Bolsa. A equipe de análise reiterou sua recomendação de compra e elevou o preço-alvo do papel, de R$ 58 para R$ 65.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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