Internacional

China avalia metas mais ambiciosas de energia limpa

17 set 2020, 14:31 - atualizado em 17 set 2020, 14:31
Bandeira da China
A meta atual da China é obter 20% do consumo de energia primária de combustíveis não fósseis até 2030 (Imagem: Pixabay)

A China, país que mais polui no mundo, toma medidas para reduzir emissões de gases de efeito estufa e estuda propostas para acelerar a adoção de energia limpa como parte do próximo plano quinquenal a partir de 2021.

A meta atual da China é obter 20% do consumo de energia primária de combustíveis não fósseis até 2030. Uma opção avaliada é antecipar essa meta, possivelmente até 2025, de acordo com pessoas a par das discussões que não quiseram ser identificadas.

Outra proposta é cortar a participação do carvão na matriz energética para 52% até 2025, dos 57,5% previstos para o fim deste ano, disse uma das pessoas.

No próximo mês, líderes do país definirão uma ampla estratégia para 2021-2025, com detalhes específicos a serem divulgados em março do próximo ano.

A nova política energética provavelmente será um exercício de malabarismo com as demandas, às vezes concorrentes, de crescimento econômico, promoção da segurança energética e mitigação dos piores efeitos do aquecimento global.

A Administração Nacional de Energia, que está apresentando as propostas, não respondeu imediatamente a um fax com pedido de comentários.

Promover energias renováveis às custas de energia poluente como o carvão não significa necessariamente que o consumo de combustíveis fósseis cairia, já que a necessidade total de energia aumenta à medida que a economia se expande.

Ao contrário de outras grandes economias, a China deve registrar algum crescimento neste ano, pois emergiu mais rapidamente do que outros países da pandemia de coronavírus.

Ainda assim, a China tem se saído um pouco melhor do que esperava em sua transição para a energia limpa, embora continue sendo a maior mineradora e consumidora de carvão do mundo.

A participação dos combustíveis não fósseis na matriz energética foi de 15,3% em 2019, superando a meta de 15% definida para 2020.

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