China compra cerca de 300 aviões da Airbus, em novo golpe à rival Boeing

Siga o MT no WhatsApp

A China fez uma grande encomenda em nome de três de suas maiores companhias aéreas para cerca de 300 jatos da Airbus, a primeiro grande compra de novos aviões do país desde antes da pandemia.

Pequim, que normalmente compra aeronaves para suas aéreas, era um dos maiores e mais importantes compradores de jatos antes da pandemia.

A Boeing (BA) citou repetidamente a China como essencial para seus próprios planos de crescimento de produção.

A empresa americana, contudo, perdeu para a rival Airbus na encomenda divulgada nesta sexta-feira, embora isso não impeça um acordo futuro.

A China Southern Airlines – a maior cliente do problemático 737 MAX da Boeing na China – estava entre as três companhias aéreas a comprar jatos Airbus. China Southern, Air China e China Eastern Airlines devem receber um total de 292 novas aeronaves a partir de 2023, disseram as empresas em comunicados separados.

Juntos, os negócios são avaliados em US$ 37 bilhões antes dos descontos habituais concedidos às companhias aéreas, de acordo com as declarações.

Quando a covid-19 surgiu pela primeira vez na China, as companhias aéreas do país estavam entre as primeiras a cancelar voos, iniciando o que se tornaria uma hibernação global para viagens aéreas.

Leia também

Empresas

De volta ao mercado de etanol: Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4), diz jornal

Carteira Recomendada

Suzano (SUZB3) e mais 4 ações para bater o Ibovespa (IBOV) na semana, segundo a Terra

Empresas

Banco Central deve liberar compra do Master pelo BRB na próxima semana, diz site

As companhias aéreas de todo o mundo pararam de comprar novos aviões e a Airbus e a Boeing reduziram a produção.

Mas o fim das restrições em grande parte do mundo desencadeou novamente a crescente demanda por viagens – e por novos jatos.

As viagens aéreas na China, no entanto, têm tido desempenho inferior ao do restante do mundo. Após uma rápida retomada dos voos domésticos, a demanda caiu novamente, enquanto o país luta contra os surtos de covid-19.

Em maio, com o lockdown de Xangai, as vendas domésticas de ingressos caíram 77% em relação ao ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

Entre para o nosso Telegram!

Faça parte do grupo do Money Times no Telegram. Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!